Por Fábio Santos
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Nos últimos anos, os motores de ciclo diesel têm apresentado excelentes inovações. O objetivo é proporcionar uma maior economia de combustível e provocar menos poluição no meio ambiente. Desde janeiro de 2013, o diesel S-10 entrou em cena e mostrou ser um grande avanço tecnológico.
A fórmula do diesel tem sido alterada para produzir um combustível cada vez mais limpo.
Exemplo disso é a evolução do diesel S-1800, S-500, S-50 e S-10. Esse último é o tipo mais avançado e trabalha junto com as tecnologias Selective Catalytic Reduction (SCR ou redução catalítica seletiva — Arla 32) e Exhaust Gas Recirculation (EGR ou recirculação de gases do escapamento).
Diesel S-10. Afinal, por que esse nome?
Atualmente, são comercializados apenas o diesel S-10 e o S-500. De acordo com o artigo 4 da resolução № 65 da Agência Nacional de Petróleo (ANP), o diesel S-50 e S-1800 não estão mais disponíveis desde janeiro de 2013 e janeiro de 2014, respectivamente.
A descrição do combustível varia de acordo com o teor de enxofre. (O S na tabela periódica significa enxofre). O S-10 possui um teor máximo de enxofre de 10 ppm. Simplificando: existem 10 miligramas de enxofre para cada 1 quilo do líquido. O S-500 possui teor máximo de 500 ppm.
✓ Menos poluição ambiental
As novas características desse combustível reduzem a quantidade do óxido de nitrogênio em até 98% e de óxido de enxofre e de outros materiais particulados em até 80%. Essas partículas são formadas quando ocorre a queima do produto na câmara de combustão. Essas substâncias poluem a atmosfera, contribuem para a chuva ácida e podem causar problemas para a saúde, como doenças respiratórias.