Expresso São Bento – 70 anos

Por Juntos a Bordo Imagens JC Barboza O Juntos a Bordo pegou emprestado um texto do jornalista Adamo Bazani que está inclusive no site da Expresso São Bento para contar a história desta associada que ...
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Por Juntos a Bordo
Imagens JC Barboza

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O Juntos a Bordo pegou emprestado um texto do jornalista Adamo Bazani que está inclusive no site da Expresso São Bento para contar a história desta associada que completa 70 anos de bons serviços pelas estradas brasileiras. Dá uma olhada: “A “São Bento” foi fundada em 1948 por Lino Fortes Bouzan e Paschale Palmieri, sendo a segunda empresa de ônibus no Brasil a conseguir registro do DNER – Departamento Nacional de Estradas de Rodagem. A primeira empresa foi a Auto Viação Catarinense, também do Sul do País. Nesta época, era o DNER que concedia as permissões para operação de linhas rodoviárias interestaduais. Hoje esta atribuição é da ANTT –Agência Nacional de Transportes Terrestres. Em 1948, a cidade de Curitiba, no Paraná, estava em plena expansão já assumindo ares de metrópole para os padrões da época. Os demais municípios da região Sul do País também cresciam, mas ainda sem a mesma oferta de serviços e oportunidades profissionais. A necessidade das cidades terem ligações era cada vez maior.

São Bento do Sul, em Santa Catarina, município criado em 30 de janeiro de 1884, foi marcado pela forte presença de imigrantes na ocasião da Áustria, Bavária, Prússia, Polônia, Saxônia, Tchecoslováquia. Logo que eles desembarcaram nas terras perceberam o potencial madeireiro da região. Na época da fundação da Expresso São Bento, o parque industrial moveleiro para os padrões fabris da época começava a se expandir. O fluxo até Curitiba então se tornava necessário no deslocamento de mão de obra entre os dois pontos e também de representantes comerciais destas fábricas. Foi neste momento que a Expresso São Bento supriu a necessidade. Mas ligar Paraná e Santa Catarina não era nada fácil. Se havia desenvolvimento em cada cidade, era no caminho entre elas que estavam as grandes dificuldades. Os ônibus da São Bento enfrentavam estradas de terra, atolavam e seus fundadores, que também dirigiam os veículos iam com ferramentas para abrir novos caminhos e retirar os veículos do lamaçal. Levar correntes para colocar nos pneus e enfrentar a pista escorregadia era obrigatório.

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Quando chovia e havia cheias era necessário parar de três a cinco dias no meio do percurso.

Foi assumindo um papel de desbravador que o setor de transportes contribuía não só para a ligação entre cidades, mas também para a criação de infraestrutura. Por onde os ônibus passavam, algo tinha de ser feito pelo poder público, mesmo que tardiamente. Assim, a rota dos ônibus virou caminho de desenvolvimento. Com a expansão regional, motivada pelo crescimento econômico e populacional, novas cidades começaram a ganhar importância. Exemplo é Jaraguá do Sul, em Santa Catarina, que se destacou pela indústria têxtil. E a Expresso São Bento mais uma vez acompanhou este desenvolvimento criando linhas para mais cidades ao longo de sua trajetória.

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A linha entre Curitiba e Jaraguá do Sul foi permitida pelo DNER em 1964. Interessante é que na época, a empresa que quisesse operar qualquer linha tinha de depositar um valor como “caução” ao DNER, como se fosse, guardadas as devidas proporções, uma outorga onerosa. Era uma espécie de garantia que a linha seria cumprida e que a empresa teria uma segurança jurídica evitando que outro operador fizesse o trajeto sem autorização. Com o passar do tempo, a São Bento já tinha diversas ligações entre urbana intermunicipal, rodoviárias intermunicipais e rodoviárias interestaduais.

Novas gestões

Após o falecimento de Paschale Palmieri, um dos fundadores da São Bento, os herdeiros decidem vender a metade que pertencia ao pai. Assim, em 1971 entra na sociedade Dorival Piccoli, empresário de família tradicional dos transportes no Sul do País com atuações em empresas como Nossa Senhora da Penha, Expresso Cerro Azul, Viação do Sul e Estrela Azul, entre outras. Dorival Piccoli era representante e sócio da fabricante de carrocerias de ônibus Eliziário, que tinha sido assumida pela Marcopolo, antiga carroceria Nicola.

A entrada de Piccoli representou o início de uma gestão mais experiente e pela facilidade de contato com as encarroçadoras também marcou uma renovação de frota.

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A empresa assim adotou um programa constante de renovação de ônibus e qualificação da operação. ” A matéria completa você pode conferir na página da empresa. Parabéns Expresso São Bento! Esperamos que venham mais 70 anos Juntos a Bordo.