Grupo A. Cândido perde um de seus mais antigos e fiéis colaboradores

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De News Comunicação
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Já debilitadopela doença, Adeilton levou seu testemunho para o encerramento do Programa Operador em Ação, em janeiro deste ano

Uma vida dedicada ao Grupo A. Cândido, inicialmente às empresas de ônibus urbanos de Campina Grande e depois de João Pessoa. Não é exagero dizer isso do profissional e Gerente de Tráfego da Unitrans, Adeilton Cosme do Nascimento. Afinal, ele dedicou mais de 30 anos de sua vida ao seu trabalho neste Grupo empresarial que nasceu na Paraíba, mas, que hoje atua em quase todo o Nordeste. E também não é exagero dizer que a contribuição de Adeilton foi significativa para que a Unitrans ocupasse o lugar de referência que tem no mercado de transporte urbano. Ontem (30), foi um dia triste para a diretoria do Grupo, que perdeu um de seus mais antigos e fiéis colaboradores.

O gerente de tráfego Adeilton Nascimento sempre participava dos treinamentos dos operadores

Adeilton tinha orgulho de dizer que esse primeiro e único emprego foi o que o possibilitou constituir família, criar e manter dignamente seu lar. Em entrevista ao Jornal Na Linha, ele agradeceu a oportunidade de tornar-me um profissional respeitado e um microempresário bem sucedido, graças ao seu trabalho e ajuda dos diretores da Unitrans, Alberto Pereira e Agnelo Cândido.

No dia 12 de abril passado, Adeilton completou 33 anos de Grupo, estava afastado desde o ano passado quando começou o tratamento contra o câncer. Mas, sempre mantinha contato com a empresa e em janeiro último, mesmo debilitado, foi levar seu testemunho de fé e luta pela vida, no encerramento do Programa Operador em Ação. Na ocasião, ele agradeceu o apoio que vinha recebendo da empresa, mais particularmente do patrão/amigo Alberto Pereira, falou de gratidão e sobre a importância de ter saúde. “Esse é o bem mais grandioso que a gente pode ter, portanto, vivam o hoje muito bem e agradeçam a Deus pelo dom da vida e da saúde”, disse ele.

Adeillton, apesar do status que conquistou e da credibilidade que tinha com as três gerações de diretores do Grupo, iniciado com o patriarca Seu Argemiro, em Campina Grande, depois com Agnelo e Alberto, na Transnacional e, mais recentemente, com Lorena, Larissa e Leandro, mantinha um rotina de chegar cedo à empresa, cumprir horários e, sobretudo, desempenhar com amor e dedicação todas as suas atribuições de liderar uma equipe de mais de 1500 profissionais.

Aos 18 anos, em 1984, ele foi contratado como cobrador, da linha Azul, para a então empresa Nacional, pouco tempo depois assumiu o posto de fiscal. Em 1987, já exercia o cargo de chefe de tráfego e, posteriormente, assumiu a missão de Gerenciar o departamento, chegando ao topo da profissão. “Tudo isso foi permissão de Deus. Como um garoto, que sequer concluiu os estudos, poderia sonhar em chegar tão longe?”, indagava ele, na humildade que lhe era peculiar.

Adeilton durante muitos dos treinamentos que participou na Transnacional

“Nós, que fazemos a direção da Unitrans, só temos a agradecer por Deus ter permitido colocar Adeilton em nosso caminho para que, juntos, com muito trabalho e fé, conseguíssemos chegar aonde chegamos e continuar avançando na busca de uma melhor prestação de serviço a cada dia, em todas as nossas empresas. Ele foi um grande guerreiro, um profissional e amigo leal, uma pessoa muito especial para todos nós que iremos lembrar dele com carinho, saudade e gratidão”, destaca o diretor da Unitrans, Alberto Pereira.

Aos 51 anos, trinta e três de trabalho, Adeilton não fazia planos para se aposentar. A doença também não tirou sua fé no amanhã e na cura. Sonhava em atuar na empresa de Transporte de Cargas, que hoje é administrada por seu filho Douglas, daqui a alguns anos.

Para tirar-lhe o sorriso e a paz, quando estava na ativa, somente os acidentes. “Os acidentes me deixam triste, apesar da fatalidade, é algo que sempre mexe com a gente”. A indiferença e incompreensão de algumas pessoas em não valorizam o serviço de transporte público é outra coisa que ele também lamenta. “Quem fala mal, desconhece a complexidade do que é colocar os ônibus nas ruas e operacionalizar um serviço que atende uma multidão de gente, para diferentes fins, todos os dias”, dizia Adeilton.

Planos para o futuro, ele tinha muitos, mas, os desígnios de Deus desconhecem planos terrenos e quis Ele que Adeilton nos deixasse nesta sexta-feira (30). Hoje, sábado (01), ele recebeu o último adeus de seus amigos, parentes, familiares e colegas de trabalho no cemitério Parque das Acácias, em João Pessoa, morada derradeira de seu corpo, enquanto seu espírito voa leve, solto e iluminado, como faz os justos e bons de caráter como ele.