Canasvieiras
Fotos: Divulgação
Você
sabia que hoje, a maior participação em quebras de veículos se refere a
sistemas elétricos e eletrônicos? Conforme avaliação da equipe responsável pelo
controle de custos da frota, existem dois grandes motivos:
“Além do aumento da utilização deste tipo de componente, especialmente de
sensores de diagnóstico, na verdade o que ocorreu também foi a redução de
outras ocorrências em grupos de mecânica. Os motores passam atualmente por um
processo de evolução muito acelerado, e outros componentes como freios, caixa e
embreagem, também apresentam atualmente um nível de confiabilidade muito mais
elevado. A pouco tempo, os motores representavam até 70% dos motivos de quebra,
e hoje figuram entre 20 a 25% das paradas de viagem”.
Ao monitorar quebras e falhas, a empresa atualmente as categoriza por grupos de
ocorrência, estes mapeados mensalmente. Estas ocorrências, alimentam um sistema
de controle e destas estatísticas, manutenções preventivas e preditivas podem
ser aprimoradas.
“O ônibus é uma máquina, e toda máquina é passível de falha. Porém, ao
monitorarmos seu comportamento e suas falhas, podemos melhorar o intervalo de
troca dos componentes, e também detectar pontos falhos de projetos para criar
check lists de manutenção preditiva mais apurados”, encerra o responsável.
Manutenções preventivas tem tempo de troca fixo, e normalmente se baseiam no
comportamento do veículo e nas especificações de fabricantes. Exemplo é uma
troca de óleo a cada 35.000 km em veículos OF-1722.
Manutenções preditivas se baseiam no monitoramento do agregado e na experiência
da equipe. Ao detectar um ponto falho no agregado, ele passa a ser monitorado
de forma mais personalizada. Exemplo são as avaliações semanais das unidades
injetores e agregados de força de veículos Volvo B10M, a fim de realizar
avaliação dos torques de aperto de fixadores.
