Fonte: 180 Graus
Matéria / Texto: Manoel José
Foto: Divulgação
Com mais de 800 mil
habitantes e boa parte dele dependente de transporte urbano para se locomover,
Teresina é uma cidade sem paradas de ônibus adequadas. O que existe em toda a
capital são apenas pontos onde os usuários esperam o coletivo, muitos deles
dotados apenas de uma bancada, sem estrutura que consiga abrigar a população do
sol e da chuva. A construção de paradas decentes foi uma das promessas de
campanha do atual prefeito. Depois de um ano e cinco meses de mandato de
Firmino Filho, porém, a construção dos novos terminais e paradas ainda não foi
iniciada.
habitantes e boa parte dele dependente de transporte urbano para se locomover,
Teresina é uma cidade sem paradas de ônibus adequadas. O que existe em toda a
capital são apenas pontos onde os usuários esperam o coletivo, muitos deles
dotados apenas de uma bancada, sem estrutura que consiga abrigar a população do
sol e da chuva. A construção de paradas decentes foi uma das promessas de
campanha do atual prefeito. Depois de um ano e cinco meses de mandato de
Firmino Filho, porém, a construção dos novos terminais e paradas ainda não foi
iniciada.
O problema não é recente e
está pulverizado em vários bairros da cidade. Nas regiões periféricas, a
situação é ainda mais grave. Falta até sinalização nos locais destinados às
paradas de ônibus. Ivonete Ferreira é moradora do bairro Cabral, zona Norte, e
reclama da falta de parada e sinalização na avenida Pinel. “Eu sei que estou
em parada porque já conheço a região, mas para quem vem aqui pela primeira vez,
não vai conseguir identificar as paradas de ônibus”, reclama.
está pulverizado em vários bairros da cidade. Nas regiões periféricas, a
situação é ainda mais grave. Falta até sinalização nos locais destinados às
paradas de ônibus. Ivonete Ferreira é moradora do bairro Cabral, zona Norte, e
reclama da falta de parada e sinalização na avenida Pinel. “Eu sei que estou
em parada porque já conheço a região, mas para quem vem aqui pela primeira vez,
não vai conseguir identificar as paradas de ônibus”, reclama.
Os moradores chegam a
procurar árvores para se abrigar enquanto aguardam o ônibus. “Eu tenho que
ficar no outro lado da parada, embaixo de uma árvore para me proteger do sol,
porque a parada mesmo fica em um matagal, na calçada”, afirma Ivonete
Ferreira. A assessoria da Superintendência Municipal de Transporte e Transito
(Strans) afirma que o órgão está revitalizando as paradas metálicas e
aguardando o posicionamento da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano e
Habitacional (Semduh), que está responsável por desenvolver um projeto
arquitetônico para as paradas. Além disso, as demais obras só devem iniciar
após a conclusão da licitação dos transportes.
procurar árvores para se abrigar enquanto aguardam o ônibus. “Eu tenho que
ficar no outro lado da parada, embaixo de uma árvore para me proteger do sol,
porque a parada mesmo fica em um matagal, na calçada”, afirma Ivonete
Ferreira. A assessoria da Superintendência Municipal de Transporte e Transito
(Strans) afirma que o órgão está revitalizando as paradas metálicas e
aguardando o posicionamento da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano e
Habitacional (Semduh), que está responsável por desenvolver um projeto
arquitetônico para as paradas. Além disso, as demais obras só devem iniciar
após a conclusão da licitação dos transportes.
O projeto arquitetônico é do
grupo de Projetos Estruturantes de Teresina (GPE) da Semduh, e foi desenvolvido
sob a coordenação da arquiteta Kaki Afonso. Depois de finalizado, o projeto
será encaminhado para a Secretaria de Municipal de Planejamento que vai orçar o
valor total da obra e avaliar a viabilidade. O projeto partiu de um diagnóstico
de todas as zonas da cidade, que detectou pelo menos seis pontos distintos onde
as paradas serão construídas. Foram estabelecidos alguns critérios para o
desenvolvimento do projeto. Os principais são sustentabilidade, acessibilidade,
funcionalidade e os cuidados com as características climáticas da região.
grupo de Projetos Estruturantes de Teresina (GPE) da Semduh, e foi desenvolvido
sob a coordenação da arquiteta Kaki Afonso. Depois de finalizado, o projeto
será encaminhado para a Secretaria de Municipal de Planejamento que vai orçar o
valor total da obra e avaliar a viabilidade. O projeto partiu de um diagnóstico
de todas as zonas da cidade, que detectou pelo menos seis pontos distintos onde
as paradas serão construídas. Foram estabelecidos alguns critérios para o
desenvolvimento do projeto. Os principais são sustentabilidade, acessibilidade,
funcionalidade e os cuidados com as características climáticas da região.
De acordo com a Strans,
Teresina ainda deve ganhar pelo menos cinco corredores exclusivos e
semiexclusivos para o transporte público. O corredor Leste será implantado nas
avenidas Frei Serafim, Presidente Kennedy e João XXIII. Nas duas primeiras
avenidas citadas, as paradas de ônibus serão construídas no canteiro central.
Teresina ainda deve ganhar pelo menos cinco corredores exclusivos e
semiexclusivos para o transporte público. O corredor Leste será implantado nas
avenidas Frei Serafim, Presidente Kennedy e João XXIII. Nas duas primeiras
avenidas citadas, as paradas de ônibus serão construídas no canteiro central.
Estão sendo projetados,
inicialmente, cinco corredores. Na maioria deles, o embarque e desembarque de
passageiros acontecerá no canteiro central das avenidas. As paradas (ou
estações) serão áreas grandes, cobertas, onde as pessoas poderão ficar sem se
molhar e sem pegar sol. O investimento para a execução da obra é de R$ 64
milhões e o prazo é até 2016.
inicialmente, cinco corredores. Na maioria deles, o embarque e desembarque de
passageiros acontecerá no canteiro central das avenidas. As paradas (ou
estações) serão áreas grandes, cobertas, onde as pessoas poderão ficar sem se
molhar e sem pegar sol. O investimento para a execução da obra é de R$ 64
milhões e o prazo é até 2016.
Hoje, existem em Teresina
cerca de 2.200 abrigos de ônibus. Cerca de 500 deles são frutos de um serviço
terceirizado que montou as paradas de estrutura metálica. As paradas atuais,
que estão em bom estado de conservação, devem ser mantidas, as demais serão
substituídas. A mudança vai beneficiar todas as zonas da cidade.
cerca de 2.200 abrigos de ônibus. Cerca de 500 deles são frutos de um serviço
terceirizado que montou as paradas de estrutura metálica. As paradas atuais,
que estão em bom estado de conservação, devem ser mantidas, as demais serão
substituídas. A mudança vai beneficiar todas as zonas da cidade.