Fonte: Brasil Econômico
Foto: Divulgação
A montadora vai desenvolver um motor
bicombustível para os chassis da marca no Brasil e vai usar a fábrica de São
Bernardo do Campo, no ABC Paulista, para exportar para o mercado chinês. “O Brasil é hoje o nosso centro
de produção para chassis de ônibus. Por isso, estamos apostando em novas
tecnologias para esse mercado. Hoje, a América Latina é responsável por quase
80% das vendas de ônibus da Daimler no mundo e o país é onde mais
comercializamos esse veículo na região”, disse ao Brasil Econômico o
presidente da Daimler Buses, Hartmut Schick.
bicombustível para os chassis da marca no Brasil e vai usar a fábrica de São
Bernardo do Campo, no ABC Paulista, para exportar para o mercado chinês. “O Brasil é hoje o nosso centro
de produção para chassis de ônibus. Por isso, estamos apostando em novas
tecnologias para esse mercado. Hoje, a América Latina é responsável por quase
80% das vendas de ônibus da Daimler no mundo e o país é onde mais
comercializamos esse veículo na região”, disse ao Brasil Econômico o
presidente da Daimler Buses, Hartmut Schick.
Segundo ele, a Daimler no ano passado
comercializou cerca de 40 mil ônibus no mundo, sendo 30 mil na América Latina.
Hoje, a montadora alemã não está presente na China, atualmente o maior mercado
mundial. De olho nisso, a empresa está negociando com encarroçadores chineses
para começar a vender os chassis, produzidos no Brasil, naquele mercado.
comercializou cerca de 40 mil ônibus no mundo, sendo 30 mil na América Latina.
Hoje, a montadora alemã não está presente na China, atualmente o maior mercado
mundial. De olho nisso, a empresa está negociando com encarroçadores chineses
para começar a vender os chassis, produzidos no Brasil, naquele mercado.
“O mercado chinês é muito
diferente. Lá o tempo de utilização na China não passa de oito anos. Agora,
eles querem mais qualidade nos equipamentos e Mercedes, para eles, é sinônimo
disso”, disse Schick em seu português perfeito.(Leia mais na pág. 40).Ele
morou no país e foi responsável pela abertura da fábrica da montadora em Juiz
de Fora (MG).
diferente. Lá o tempo de utilização na China não passa de oito anos. Agora,
eles querem mais qualidade nos equipamentos e Mercedes, para eles, é sinônimo
disso”, disse Schick em seu português perfeito.(Leia mais na pág. 40).Ele
morou no país e foi responsável pela abertura da fábrica da montadora em Juiz
de Fora (MG).
A ideia, segundo o executivo, é
exportar da fábrica paulista os chassis e na China colocar o motor. A Daimler
mantém uma joint venture com a Foton para produção de caminhões pesados o que
facilitaria a nacionalização do propulsor.
exportar da fábrica paulista os chassis e na China colocar o motor. A Daimler
mantém uma joint venture com a Foton para produção de caminhões pesados o que
facilitaria a nacionalização do propulsor.
“Não temos o volume que poderá
ser vendido naquele mercado, mas será importante considerando que as vendas de
ônibus da China são superiores a 100 mil unidades por ano.”
ser vendido naquele mercado, mas será importante considerando que as vendas de
ônibus da China são superiores a 100 mil unidades por ano.”
Além do mercado chinês, a Daimler já
exporta chassis de ônibus para a África e Ásia. Schick afirmou que no ano
passado foram embarcados entre cinco mil a seis mil unidades. “Somente
para a Indonésia serão exportados 1 mil chassis. O Egito também é um mercado em
crescimento que devemos atender a partir de São Bernardo do Campo”,
ressaltou o executivo.
exporta chassis de ônibus para a África e Ásia. Schick afirmou que no ano
passado foram embarcados entre cinco mil a seis mil unidades. “Somente
para a Indonésia serão exportados 1 mil chassis. O Egito também é um mercado em
crescimento que devemos atender a partir de São Bernardo do Campo”,
ressaltou o executivo.
Entretanto, a fábrica paulista não
deverá receber investimentos para aumento de capacidade em função da exportação
para outros mercados. Schick informou que hoje a unidade pode produzir 30 mil
chassis por ano, mas “tem flexibilidade para elevar o volume de acordo com
a demanda de mercado.” No ano passado, foram fabricados 27 mil chassis.
deverá receber investimentos para aumento de capacidade em função da exportação
para outros mercados. Schick informou que hoje a unidade pode produzir 30 mil
chassis por ano, mas “tem flexibilidade para elevar o volume de acordo com
a demanda de mercado.” No ano passado, foram fabricados 27 mil chassis.
Quanto ao projeto do motor
bicombustível para o país, Schick disse que a Daimler está desenvolvendo em
conjunto com a Bosch. “Estamos em fase de testes e a previsão é que entre
em circulação em 2014, para a Copa do Mundo. É uma solução para os sistemas
BRTs (Bus Rapid Transit) que as cidades sede estão implementando”, afirmou
o executivo.
bicombustível para o país, Schick disse que a Daimler está desenvolvendo em
conjunto com a Bosch. “Estamos em fase de testes e a previsão é que entre
em circulação em 2014, para a Copa do Mundo. É uma solução para os sistemas
BRTs (Bus Rapid Transit) que as cidades sede estão implementando”, afirmou
o executivo.
Segundo ele, o novo motor deverá
equipar os ônibus biarticulados que vão rodar nos corredores exclusivos para os
BRTs.
equipar os ônibus biarticulados que vão rodar nos corredores exclusivos para os
BRTs.
“A nossa aposta é o
bicombustível gás/diesel para o Brasil e mercados da América Latina. Isso
porque o abastecimento desses combustíveis é abundante na região. Não
acreditamos na tecnologia híbrida – elétrico/diesel – para países como o
Brasil. A Daimler está em várias frentes de pesquisa quando o assunto é
poluentes. Temos o diesel de cana, o híbrido e agora, o bicombustível”,
disse Schick.
bicombustível gás/diesel para o Brasil e mercados da América Latina. Isso
porque o abastecimento desses combustíveis é abundante na região. Não
acreditamos na tecnologia híbrida – elétrico/diesel – para países como o
Brasil. A Daimler está em várias frentes de pesquisa quando o assunto é
poluentes. Temos o diesel de cana, o híbrido e agora, o bicombustível”,
disse Schick.
O novo motor, segundo Schick, poderá
ser usado “no futuro” em caminhões. “Agora, nosso foco é o
mercado de ônibus. Vamos consolidar a tecnologia no Brasil e em outros
mercados, para depois partir para caminhões.” *A repórter viajou a convite
da Anfavea
ser usado “no futuro” em caminhões. “Agora, nosso foco é o
mercado de ônibus. Vamos consolidar a tecnologia no Brasil e em outros
mercados, para depois partir para caminhões.” *A repórter viajou a convite
da Anfavea