Sorocaba (SP) coloca mais sete ônibus com proteção antiviral em operação

Com esse novo lote, o município do interior paulista soma 11 ônibus com proteção antiviral e antibacteriana em circulação.
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Por Technibus
Imagem Divulgação

A Prefeitura de Sorocaba, por meio da Urbes – Trânsito e Transporte, colocou em circulação mais sete ônibus com proteção antiviral e antibacteriana. Bancos, balaústres, corrimãos e catracas foram revestidos com tecido antiviral, confeccionado pela ChromaLíquido Soluções Tecnológicas a partir do fio têxtil de poliamida Amni® Virus-Bac OFF. Com esses, o município soma 11 ônibus antivirais na frota.

Os veículos são certificados pelas áreas e agências técnicas do governo do Estado de São Paulo, incluindo a Unicamp, o Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) e a Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU-SP), que testaram a resistência física do produto e a eficiência antibacteriana e antiviral. Os tecidos da ChromaLíquido são indicados para uso profissional, em virtude do efeito permanente da ação antiviral e antibacteriana, resistência a atritos, higienizações e lavagens constantes, como exige o transporte público.

“Estamos trabalhando, agora, com duas empresas em Sorocaba, a Consor e a City. O projeto está chamando muita atenção, de forma positiva, e Sorocaba continua à frente nesta iniciativa”, diz Ricardo Bastos, diretor de relações institucionais da ChromaLíquido.

“É uma parceria que está dando certo, e a intenção é equipar mais ônibus da frota com esta tecnologia inovadora. Trata-se de uma proteção adicional à saúde e à segurança dos passageiros e motoristas, além do fato de todos os ônibus, diariamente, passarem por uma completa descontaminação quando saem das garagens e também por higienização entre os trajetos”, destaca o diretor presidente da Urbes, Luiz Carlos Siqueira Franchim.

Segundo Bastos, a tecnologia aumenta a segurança dos passageiros e motoristas, ajudando a controlar a disseminação do coronavírus e reduzindo as chances de contaminação cruzada.

A contaminação cruzada ocorre quando a pessoa infectada com o vírus coloca a mão em uma superfície e, em seguida, outra toca no mesmo local, correndo o risco de contrair a doença. “Além de Sorocaba, a solução antiviral e antibacteriana está em operação em Osasco (SP), Florianópolis (SC) e em uma frota de ônibus intermunicipais gerenciada pela EMTU/SP, que circulam na zona oeste da Região Metropolitana de São Paulo”, enfatiza Bastos.

A solução foi desenvolvida pela ChromaLíquido Soluções Tecnológicas, em parceria com a Rhodia, empresa do Grupo Solvay. O aditivo antiviral aplicado nos fios dos tecidos é produzido com nanotecnologia capaz de romper a camada de gordura do vírus, impedindo que ele se fixe na superfície. Além disso, os aditivos conseguem inativar em 99,99% o Sars-Cov-2, responsável pela Covid-19, em até um minuto.