O Amélia na Transnacional

Modelo da CAIO foi o primeiro carro-chefe da empresa do Grupo A.Cândido em João Pessoa.
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Por Ônibus Paraibanos
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Acervo Ônibus Paraibanos

O Amélia I foi um dos maiores sucessos da encarroçadora CAIO no segmento urbano. Lançado em 1980, o modelo esteve presente praticamente em todas as empresas da capital paraibana e região metropolitana de João Pessoa. O Amélia I foi um dos modelos mais vendidos no seu nicho de mercado no período em que foi fabricado, entre 1980 e 1988.

O modelo marcou a história da Transnacional, ironicamente ela que desde a baixa de seu último, nunca mais comprou unidades da CAIO. Foi o primeiro grande carro-chefe da empresa logo que aqui se estabeleceu, sucedido por modelos da Marcopolo, de quem desde então passou a ser cliente cativa.

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A primeira grande compra de Amélia por parte da Transnacional foi de unidades seminovas, oriundos da empresa carioca Viação Madureira Candelária, que chegaram em meados de 1989, quando o modelo já havia sido sucedido no ano anterior pelo Vitória. O que impede que sejam reconhecidos como carros ex-RJ é o fato do emplacamento de duas letras e quatro números; toda vez que um veículo trocava de dono, trocava a combinação das placas, diferente de hoje em que a combinação é preservada – seja no antigo sistema de três letras e quatro números, seja no sistema Mercosul.

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Esses ônibus, todas encarroçados em chassis OF-1113 e OF-1313 da Mercedes-Benz, vieram para substituir veículos em mau estado da Canaã e da São Judas Tadeu. Eram visíveis em várias linhas da empresa, como 202, 301, 510 e 511.

Ainda vieram unidades do Caio Amélia oriundas da empresa Nossa Senhora das Neves, que receberam as numerações de 0707 à 0713 e possuíam o modelo de chassi OF-1313 da Mercedes-Benz. Os carros 0711 e 0713, retratados na matéria, foram alguns dos veículos herdados pela Transnacional da NSN.

Caio Am®lia TN 0711

O último se aposentou em 1994. Daí em diante, a Transnacional não adquirira mais nenhum modelo da CAIO. A maioria de suas compras passaram a ser de carrocerias da Marcopolo, mas recorrentemente adquiria poucas unidades de outras encarroçadoras, como Busscar, um único Neobus usado na década de 2010, e recentemente, unidades seminovas da Comil.

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Essas unidades foram as primeiras a serem padronizadas no padrão de três listras da empresa, a época diferenciando de Campina Grande pela cor da saia, que era verde em vez de azul, um modo de reaproveitar de certo modo a última pintura da Nossa Senhora das Neves – primeira empresa que os Cândidos compraram para se estabelecerem na capital – , que tinha saia verde.

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A empresa já empregava o modelo em Campina Grande. Inclusive o seu primeiro veículo zero era um Amélia, o qual até hoje é preservado pela empresa com a pintura da época e o padrão de prefixo 3203.

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Como se fizesse parte da frota da empresa até hoje, o número de ordem 03 deste Amélia foi “aposentado” pela Transnacional campinense, nunca sendo usado por outros ônibus da empresa nem como 0703, nem como 3003.

3203

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