Por Ônibus Paraibanos
Imagens Ruan Silva / Emerson Lima
Em 2013, contamos a história de um ônibus rodoviário da Transnacional, um Ciferal Líder, dos primórdios da empresa, quando jamais imaginaríamos que a empresa tivesse ônibus rodoviários. Relembre aqui a matéria.
Esse ônibus, encarroçado em chassi LPO-1113 da Mercedes-Benz, era uma herança da São Domingos, uma das empresas cuja compra pela família Cândido deu origem a marca Transnacional em Campina Grande no ano de 1987 – a marca só chegaria no ano de 1988 em João Pessoa. A São Domingos operava as linhas do Catolé que atualmente estão na Transnacional, e com seus rodoviários operava linhas como Lagoa Seca e Serra Redonda, que já foram operadas pela Transnacional, herdando desse modo os rodoviários. Essas linhas rodoviárias foram repassadas para as empresas São José e Novo Horizonte.
Mas quando escrevemos a matéria, não imaginávamos isto…
Sete anos depois, quem imaginaria que a Transnacional voltaria a ter ônibus rodoviários?
Sim. Desde 2018, o Grupo A.Cândido adotou o nome para a TBS. A marca não aparece mais nos ônibus urbanos, mas ainda é viva na memória, além de já ser uma marca tradicional e de referência no transporte paraibano e do Nordeste.
E desde então, a Transnacional passou a ter uma frota vasta, ainda que não com sua pintura das três listras nas laterais. Podemos ver com o nome Transnacional modelos rodoviários da Marcopolo, como o Audace, o Ideale (770 e 800), o Paradiso 1200, além do Comil Campione 3.45, encarroçados em chassis dianteiros e traseiros da Mercedes-Benz.
Esses ônibus atuam no fretamento de várias empresas nos estados da Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Alagoas, Sergipe e Ceará. São mais de 500 veículos, que vão de vans Sprinter até rodoviários Paradiso 1200, passando por Ideales, microônibus dos modelos Volare e Senior, e também veículos urbanos.
