Atenção, SEMOB-JP: a mototáxi está se insinuando! Cuidado!…

Por Mário Tourinho Imagem Divulgação Nesta semana que se encerra por duas vezes ouvimos comentários em emissoras de rádio sobre a questão da mototáxi, primeiramente com uma pergunta, por parte de um ...
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Por Mário Tourinho
Imagem Divulgação

Nesta semana que se encerra por duas vezes ouvimos comentários em emissoras de rádio sobre a questão da mototáxi, primeiramente com uma pergunta, por parte de um comunicador: “por que em João Pessoa não foi regulamentado o serviço de mototáxi?”.

Depois, por parte de um outro comunicador, com esclarecimentos como se fossem uma resposta àquela pergunta. E ele dizia que os municípios que primam por uma mobilidade urbana com segurança não oficializam nem podem oficializar um serviço que provoca o maior índice de acidentes graves, deixando mortes ou sequelas físicas, como esse de mototáxi. Explicava também que especialistas da área de trânsito e transporte demonstram que, independentemente de quem seja o condutor, o risco de acidente grave com motocicleta é 5 vezes maior do que com veículo de 4 rodas, concluindo que moto é o veículo que mais mata no trânsito e gera indenizações e custos na área da saúde. Mais ainda: de acordo com especialistas em segurança no trânsito, no caso de mototáxi a ocorrência de acidentes é bem maior porque o desequilíbrio na condução do veículo é aumentado pela falta de intimidade entre o condutor e o passageiro, bem diferente quando o carona da moto é íntimo ou íntima do motoqueiro!

Por isto, a SEMOB-JP que já recebeu tantos elogios porque, primando por uma mobilidade urbana com segurança, sempre desaconselhou o serviço de mototáxi, precisa adotar uma daquelas medidas tipo “cortar o mal pela raiz”, ou seja, realizar ações preventivas antes que esse serviço, de forma clandestina, se alastre pela cidade de João Pessoa, a exemplo do que vimos anunciado em plena avenida Cabo Branco, conforme ilustra a foto contida neste texto. Que a SEMOB-JP não deixe que João Pessoa seja como outras cidades que se viram vencidas pelas mototáxis, como foi Campina Grande em que no começo eram só umas 300, depois esse número passou para umas 700, depois do depois foi para umas 1.000, mas que convivem com mais de 5.000 dentro do trânsito campinense em serviço clandestino, tumultuado e tumultuador.


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