“Intolerância” é tema de exposição fotográfica no Terminal de Integração de Campina Grande

De Paraíba Online Imagens Codecom/CG Desde a última quinta-feira, 26 de outubro, quem passa diariamente pelo Terminal de Integração de Campina Grande, teve a oportunidade de apreciar os quadros da ...
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De Paraíba Online
Imagens Codecom/CG

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Desde a última quinta-feira, 26 de outubro, quem passa diariamente pelo Terminal de Integração de Campina Grande, teve a oportunidade de apreciar os quadros da exposição fotográfica “Intolerância”, do renomado fotógrafo campinense César di Cesário.

As 36 fotografias poderão ser apreciadas durante o funcionamento do terminal de passageiros, pelo qual transitam, diariamente, cerca de 80 mil pessoas.

A exposição, que será mantida até 25 de novembro, reúne imagens abordando temas delicados e polêmicos como raça, religião e sexualidade.

Segundo o superintendente da STTP, Félix Neto, a mostra faz parte do Projeto Arte e Cultura no Terminal, que vem sendo apoiado e realizado em parceria com a Prefeitura de Campina Grande, com a proposta de propagação da cultura aos passageiros do transporte público nas mais diversas manifestações como exposições, música, literatura e teatro.

“Como aconteceu durante o mês de junho, com a exposição de xilogravuras e divulgando a literatura de cordel, em parceria com estudantes da UFCG, agora estamos também acolhendo a proposta da exposição de César di Cesário, um grande artista da fotografia campinense que possui a sensibilidade de captar, num clique, momentos raros, traduzindo e registrando a singularidade do momento”, disse o dirigente.

Na exposição “Intolerância”, o autor retrata as causas diferentes do comum com o que é novo, ou novo para alguns, sendo tratado com desprezo e intolerância. Nas palavras do autor da exposição, a intolerância, apesar de estar em voga no momento, não é nada atual.

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“Já senti na pele a sensação de ser intolerado. A partir disso, resolvi fazer algo para alertar as pessoas sobre o perigo desse monstro. Enfim, chegou esse momento. E a proposta não é provocar o intolerante. É fazer pensar que o respeito é o início e o fim de qualquer convivência”, declarou César.