“Tarifa determinada agora pela Justiça é a que deveria estar valendo desde janeiro”, esclarece Antônio de Pádua

De Cândido Nóbrega Imagem JC Barboza O presidente do Sindicato dos Motoristas da Paraíba, Antônio de Pádua, esclareceu que, ao contrário do que vem sendo divulgado, a decisão judicial determinando que ...
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De Cândido Nóbrega
Imagem JC Barboza

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O presidente do Sindicato dos Motoristas da Paraíba, Antônio de Pádua, esclareceu que, ao contrário do que vem sendo divulgado, a decisão judicial determinando que a tarifa do transporte coletivo urbano de João Pessoa seja adequada aos R$ 3,30 aprovados pela própria Semob-JP não corresponde a um segundo aumento tarifário neste ano de 2017.

“Esse valor é o da tarifa desde janeiro deste ano, aprovada com base em estudos elaborados pela própria Semob-JP, o que é o mesmo que dizer que foi a Prefeitura que chegou a essa conclusão por seus órgãos que tratam sobre a mobilidade urbana”, afirmou.

Pádua se disse muito preocupado pelo fato de não serem dadas ao transporte público as atenções e até o cumprimento das regras técnicas para que esse serviço seja sustentável e opere satisfatoriamente em favor da população. “Só com essa sustentabilidade nós podemos e devemos reivindicar os salários de nossos trabalhadores”, advertiu.

“Segundo reajuste” inexistente

Para ele, não há que se falar que, em função da decisão judicial, esteja sendo dado um segundo reajuste da tarifa dos ônibus da Capital. Nesse sentido, lembrou a decisão tomada no último mês de janeiro pelo prefeito Luciano Cartaxo, de não passar para os passageiros o valor que os próprios órgãos municipais concluíram como o mínimo necessário para a operação do serviço de transporte coletivo, reduzindo o valor em R$ 0.10 (dez centavos).

Pádua destacou ter faltado em sua decisão, o prefeito determinar as providências cabíveis a que o Município assumisse aquela conta, seja por subsídio, seja por isenção do ISS.

“Quando o prefeito decidiu dar gratuidade aos estudantes da rede municipal de ensino, procedeu corretamente ao assumir as despesas dos passes estudantis de seus alunos e vir pagando todos os meses, o que é digno de elogios. Agora, baixar a tarifa e não dizer qual é a fonte de custeio para essa diferença, demonstra ´soltar fogos com a pólvora alheia´”, concluiu.


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