De Mãos ao Auto
Imagens Bruno Freitas / Gabryel Aguiar / Caio César A. / Rangel Rovaron Lopes / Divulgação
Até pouco tempo atrás um clube de futebol rico, no Brasil, alugava ônibus para o deslocamento de seus atletas. Era uma situação boa para o clube que não se preocupava com manutenção, consumo e até a contratação de um motorista. Pagava-se uma aluguel e pronto: tinha-se um ônibus bom e limpo a disposição.
Mas com o passar do tempo, clubes de futebol viraram marcas, e marcas precisam aparecer para gerar receitas. Muitas fábricas de ônibus perceberam o quanto poderiam aparecer na mídia estampando suas marcas junto com os escudos dos clubes. Televisão, internet, e até os antigos jornais de papel sempre fotografam os clubes e seus ônibus. O ápice de faturamento dessas empresas seria quando um dos clubes fosse campeão com alguma relevância.
Então, algo óbvio aconteceu. As fábricas investiram no design dos clubes em seus ônibus , e o resultado foi uma coleção deles espalhada pelo país, um mais bonito ou luxuoso do que o outro, iniciando uma concorrência inédita.
Nas fotos acima vemos um modelo Mercedes fabricado para o América Mineiro e um bom exemplo de investimento neste tipo de categoria de ônibus. Ele é equipado com uma carroceria Marcopolo em cima de um chassi Mercedes e tem um motor de 350 cavalos.
Por dentro o luxo é evidente. Mas também é um veículo diferenciado, preparado para levar atletas do futebol. Além do comum, como banheiros, ar-condicionado e itens de segurança, ele possui ambientes distintos que separam o motorista de todos e também a comissão técnica dos jogadores garantindo maior privacidade. Ou seja: cada um em seu quadrado. Não poderia faltar nesse tipo de veículo um lugar especial para transporte de atletas lesionados, que precisam viajar em posição diferenciada.
São ônibus preparados até para longas viagens, perdendo a concorrência apenas para os aviões por motivos óbvios, mas também embelezam e dão ares de profissionalismo aos nossos clubes de futebol espalhados pelo Brasil.
