“A marca voltará ao topo”, diz o presidente da Caio, Maurício Lourenço da Cunha

De A Notícia Imagens Diego Almeida Araújo / Salmo Duarte O presidente da Caio, Maurício Lourenço da Cunha, mostra entusiasmo e prevê expansão dos negócios, a partir da unidade adquirida em Joinville. ...
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De A Notícia
Imagens Diego Almeida Araújo / Salmo Duarte

2011-01-28 08.48.05

O presidente da Caio, Maurício Lourenço da Cunha, mostra entusiasmo e prevê expansão dos negócios, a partir da unidade adquirida em Joinville. A nova empresa, inclusive, já está contratando pessoas podem mandar currículos pelo site www.novabusscar.com.br. Seguem os principais trechos da entrevista:

AN – A Caio finaliza neste dia 12, com o ato de imissão de posse, um longo percurso para ser proprietária da Busscar. Como é este momento?

Maurício Lourenço Cunha – Temos muito orgulho de estarmos em Joinville. Hoje começamos um novo desafio. Iremos honrar a história dessa marca, que desde 1946 é reconhecida por sua excelência. Hoje está nascendo uma nova empresa, a Carbuss Indústria de Carrocerias Catarinense Ltda.

AN – Por que comprar a Busscar?

Cunha – Porque acreditamos no potencial do Brasil e, principalmente, na força do trabalho da população de Joinville.

AN – Qual é a expectativa após a aquisição?

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Maurício Lourenço da Cunha, presidente da Caio


Cunha –
A proposta é crescer. Viemos para somar. Com o tempo, vamos multiplicar. O ato, aqui na fábrica, é um marco de recomeço. E de esperança de futuro. Agora, as chaves e a posse passam para as nossas mãos. Vamos nos dedicar muito para levar a marca Busscar ao topo, novamente. É onde a marca sempre esteve e merece estar.

AN – Passados cinco anos, sem produção, a tecnologia utilizada na fabricação de ônibus pela Busscar ficou ultrapassada?

Cunha – A Busscar sempre esteve à frente da concorrência em tecnologia e design. Ainda agora, em 2017, cinco anos depois, será possível aproveitar parte disso. A Busscar é sinônimo de qualidade. Vamos transformar e escrever uma nova história.

AN – A situação de hoje guarda alguma semelhança com a história da Caio, em Botucatu…

Cunha – Há, sim. Há 16 anos, em janeiro de 2001, assumimos a Caio, que também havia passado por falência.