De Aqui Noticias
Imagem JC Barboza
Um processo de assédio é registrado a cada 55 horas no país. As mulheres são as que mais apresentam problemas de saúde quando são vitimas de assédio sexual. Para prevenir esses crimes uma empresa de Cachoeiro resolveu investir na educação dos colaboradores.
O assedio moral ainda persiste nas empresas. Prova disso é o alto índice de ações trabalhistas. Com o objetivo de mudar o entendimento dos funcionários, esta empresa promoveu um ciclo de palestras sobre o tema.
Conscientizar os colaboradores antes de qualquer ocorrência – é um dos objetivos do projeto, segundo Emerson José da Silva – advogado da empresa. Ninguém quer trabalhar numa empresa com má fama. Gerar um clima respeitoso e favorável é condição essencial para o desenvolvimento prossional.
Para o palestrante convidado, trata-se de uma oportunidade de falar abertamente sobre o tema que ainda insiste de nos tribunais. Victor Cretella, juiz federal, garante : “é um velho novo nos tribunais”. E conclui: “mesmo com tanta evolução tecnológica, ainda nos deparamos com diversos processos de assédio moral e sexual”.
Vítima
As consequências podem ser ainda piores e ter reexos na saúde física e emocional das mulheres. Isso porque a assediada corre risco de desenvolver distúrbios como ansiedade, depressão, perda ou ganho de peso, dores de cabeça, estresse e problemas no sono.
E a iniciativa foi bem vista pelos colaboradores que puderam tirar dúvidas e conhecer melhor seus direitos e deveres.
Paulo de Jesus é funcionário da Viação e disse à reportagem que esse zelo da empresa com os colaboradores é muito bom. Ele gostou da palestra e armou querer participar de outras ações.
Para quem já viu de perto o crime de assédio moral e sexual a conscientização é o melhor caminho. É o que garante a funcionária do grupo Itapemirim, Aryani Sechin que conhece pessoas de outras organizações que vivenciaram este drama.
