Transporte alternativo poderá ser proibido entre João Pessoa e Campina Grande e outros trechos da PB

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Uma votação pode pôr fim ao tráfego livre de transporte alternativo no estado ao proibir a circulação desses veículos entre as cidades de João Pessoa, Campina Grande, Guarabira, Patos e Cajazeiras. Quem diz é o presidente da Cooperativa de Transportes Alternativos do Sertão da Paraíba (Cooptas), Jonas Rolim. A votação ocorreu na segunda-feira (3), na sede do Departamento de Estradas de Rodagem da Paraíba (DER-PB), e foi feita pelo Conselho Gestor de Transporte Público Complementar de Passageiros da Paraíba.

De acordo com Jonas Rolim, o conselho aprovou a criação de cinco polos de convergência do transporte alternativo, onde existe a proibição dos motoristas de transportar passageiros entre as cidades principais do estado (João Pessoa, Campina Grande, Guarabira, Patos e Cajazeiras).

A medida, segundo o presidente da Cooptas, vai gerar desemprego para diversos motoristas alternativos e grandes problemas de locomoção aos passageiros, que não são atendidos de maneira adequada pelas empresas de ônibus.

“O que ficou decidido é que entre os polos não vai poder existir transporte alternativo de passageiros, ou seja, estaremos liberados para realizar o serviço apenas entre uma cidade polo e outra cidade que não seja polo. Isso vai gerar uma perda de clientes e o consequente desemprego de motoristas alternativos. Além disso, a população será afetada porque o serviço intermunicipal feito pelas empresas de ônibus é deficitário”, afirmou Jonas Rolim.

Ainda segundo Jonas Rolim, a cooperativa vai tentar reverter a decisão e que ela seja revista pelo conselho antes da regulamentação.

“Sabemos que em comparação aos grandes empresários do setor de transporte nós [alternativos] somos pequenos, mas iremos lutar para manter nosso trabalho e para não deixar a população sem transporte. Se a medida seguir adiante, os paraibanos vão ficar dependentes das empresas de ônibus e dos horários que forem convenientes para elas realizarem o transporte”, disse Jonas.

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O Portal Correio tentou, por várias vezes, contato com o DER-PB para saber um posicionamento sobre a votação do conselho e se existe possibilidade de revisão da medida, mas, até a publicação desta matéria, não foi recebida resposta.


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