Trem do Forró pode ser mensal e trecho Campina-Galante pode ter VLT

De Jornal Correio da Paraíba Imagem Elias Neto A Prefeitura de Campina Grande quer que o trem do forró, que sai da cidade e segue até o distrito de Galante no período do São João, funcione todos os ...

De Jornal Correio da Paraíba
Imagem Elias Neto

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A Prefeitura de Campina Grande quer que o trem do forró, que sai da cidade e segue até o distrito de Galante no período do São João, funcione todos os meses. A ideia tem por objetivo reforçar o turismo e a gastronomia locais. Os passeios da Locomotiva do Forró serão lançados durante uma coletiva de imprensa no Garden Resort, às 15h.

Além disso, a Prefeitura já planeja a instalação de VLT que deverá ligar Galante ao bairro de Bodocongó, nas proximidades do Hospital da Fundação Assistencial da Paraíba (FAP).

As temáticas foram discutidas durante reunião na Agência Nacional dos Transportes Terrestres (ANTT) na semana passada.

O prefeito de Campina Grande, Romero Rodrigues, reuniu-se com o diretor geral da ANTT, Jorge Bastos, e o senador Cássio Cunha Lima para obter apoio para o “Trem do Forró”.

Segundo previsão do secretário de planejamento e gestão da PMCG, André Agra, a carreta que vai transportar o trem do forró de João Pessoa a Campina Grande deverá iniciar a operação em 20 dias.

“Queremos trazer a locomotiva em definitivo para começar os passeios. Queremos que eles continuem mensalmente depois do São João. Daqui até Galante tem vários ambientes de culinária tradicional e, assim, vamos fortalecer o segmento e gerar emprego e renda. A Paraíba tem condições de gerar PIB e creio que o modelo de parceria público-privada pode ajudar nisso. Campina Grande tem força dentro do comércio e da indústria e, portanto, será fácil encontrar soluções para fortalecer a economia local”, comentou.

O prefeito Romero afirmou que, a iniciativa da ANTT de ceder a malha ferroviária à Campina, fica aberta a possibilidade para instalação do VLT, pelo menos até Galante. De acordo com André Agra, a malha tem 17,3 km de extensão. “Nesse trecho temos sete pontos considerados de conflitos, ou seja, cruzam grandes avenidas da cidade, a exemplo da Floriano Peixoto. No entanto, basta sinalização que a situação se resolve”, afirmou.

Além disso, está em curso o estudo de viabilidade econômica. “Estamos fazendo um estudo de demanda de como fazer a conexão do modal do terminal de integração de ônibus com o VLT. Será uma alternativa às viagens de passageiros em Campina Grande e vai melhorar a mobilidade urbana. Além de Campina, mais três cidades do Nordeste possuem plano de mobilidade urbana e é importante que todas as outras façam. Também estamos monitorando a via e fazendo a manutenção da malha ferroviária, graças ao trem do forró”, comentou Agra.