João Pessoa tem déficit de 400 coberturas em paradas de ônibus; usuários reclamam

De Correio da Paraíba Imagem Heron Júnior Esperar ônibus em João Pessoa, experiência diária vivida por boa parte da população pode se tornar bastante desagradável nas paradas que ainda não possuem ...

De Correio da Paraíba
Imagem Heron Júnior

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Esperar ônibus em João Pessoa, experiência diária vivida por boa parte da população pode se tornar bastante desagradável nas paradas que ainda não possuem abrigo. No total, existem cerca de 900 pontos de ônibus na Capital e pouco mais de 500 têm cobertura. A Superintendência de Mobilidade Urbana (Semob) informou que está realizando trabalho de implantação e conserto, mas, que não será possível atender toda a demanda, pois, há locais em que a infraestrutura não permite.

Segundo o superintendente de Mobilidade Urbana, Carlos Batinga, 200 abrigos foram instalados no último ano, além dos implantados no Parque da Lagoa.

“Trocamos ou consertamos os dos principais corredores, na Avenida Epitácio Pessoa, Hilton Souto Maior, Beira-Rio. Estamos em processo de licitação para atender a praticamente todas. Boa parte tem dificuldade, onde tem menos de 2 metros de largura na calçada. Na periferia, a grande maioria é assim”, apontou.

Batinga informou que nos locais precários tentará fazer adaptações. “A gente tenta adaptar, às vezes encosta no muro. Quando é terreno é mais fácil, quando há construção é mais difícil. Onde não tem jeito mesmo, a população tem que entender, infelizmente. É um problema histórico. Há pouco mais de 200 sem proteção e que dá para colocar. Não há um levantamento específico, preciso, mas, com a nova contratação vai dar para atender todos. Neste país hoje, a gente começa licitação e não sabe quanto tempo vai levar para terminar. Mas, queremos iniciar ainda esse semestre. Não há locais em que a urgência é maior porque é genérico”, revelou.

 “Reclamo bastante nessa parada da Avenida Pedro II, mas, o problema é igual em outros pontos. A opção é a sombrinha constantemente para amenizar o sol, porque sou muito branca. Não tem onde se amparar” – Ivanuza Figueiredo. Professora.