Ônibus de 1982 vira um café e chega aos jardins do Museu do Estado

De Por Aqui Imagens Divulgação O casal de publicitários pernambucanos Sara Rangel e Mateus Alves passava por uma estrada no trajeto Recife-Garanhuns quando se deparou com Celestino. Já alimentavam a ...

De Por Aqui
Imagens Divulgação

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O casal de publicitários pernambucanos Sara Rangel e Mateus Alves passava por uma estrada no trajeto Recife-Garanhuns quando se deparou com Celestino. Já alimentavam a ideia de um café itinerante e Celestino parecia ser o “sócio” perfeito para  o que viria a ser o Clandestino Café.

Celestino é um ônibus verde musgo e já carregou muito soldado do Exército. Fabricado em 1982, da marca Mercedes-Benz, deu trabalho para ficar pronto e virar o endereço do café mais inusitado que você já viu.

Desde o último sábado (18), está estacionado no Museu do Estado de Pernambuco, na Av. Rui Barbosa, 960. Não se sabe até quando, pois a essência de Celestino é viajar.

Quando saiu da oficina, depois de um ano sendo reformado, o simpático ônibus já esteve em Garanhuns, no Festival de Inverno, e no Macuca Jazz, em Correntes, cidade do Agreste pernambucano. Também já esteve estacionado na frente da Torre Malakoff, no Recife Antigo, mas teve que sair de lá em busca de um local com menos tráfego.

Foi aí que a Fundarpe sugeriu o Museu do Estado, já que lá não tinha cafeteria.

Origem – Tudo começou em uma viagem que o casal fez ao Chile, há cerca de 5 anos, quando viram um café que funcionava numa kombi. Foi quando surgiu a ideia de fazer um negócio que desse para sair viajando.

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“O Celestino é móvel, para a gente não precisar ficar num lugar. Se não estiver dando certo ou a gente enjoar desse lugar, a gente vai conhecer outra cidade”, diz o casal.

Com a mudança, o bairro das Graças ganha uma opção de lazer dupla. Dá para juntar a visita ao museu à ida ao Clandestino Café. O cardápio lá é enxuto, mas com boas opções de bebidas à base de café. O expresso é feito com o grão 100% arábica Mitsuo Nakao, mineiro produzido em Serra Negra. Custa R$ 4.

O café coado é feito no aeropress e sai por R$ 5. O Celestino recebe homenagem na bebida que leva seu nome. É feita com cold brew ou expresso, limão siciliano, mel de gengibre, gelo e água com gás. Custa R$ 10.

Para comer, o sanduíche de croissant vem recheado de queijo brie e presunto de parma (R$ 15). Há também minibolos de cenoura com calda de brigadeiro (sem glúten) e de limão com cobertura de glacê (R$ 10, cada).

Cervejas, chás, sodas italianas estão entre as opções de bebida. Sara e Mateus colocam a mão na massa junto com mais três garotas: Laís Moreira, que é barista, Gabriela Sposito e Carol Bittencourt.

Horário de funcionamento: de terça a sábado, das 15h às 21h; domingo até 20h; fecha segunda.