Sindicato das empresas de transportes urbanos defende que policiais não devem pagar passagem de ônibus mesmo sem estarem fardados

De Repórter PB Imagem Paulo Rafael Viana Entidade lembra que o autor da proposta o deputado Trócolli Júnior (PROS) apresentou a fonte dos recursos para que o governo inclua a proposta em seu orçamento ...

De Repórter PB
Imagem Paulo Rafael Viana

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Entidade lembra que o autor da proposta o deputado Trócolli Júnior (PROS) apresentou a fonte dos recursos para que o governo inclua a proposta em seu orçamento

O deputado estadual Trócolli Júnior (PROS) apresentou o projeto de Lei número 1.166/2017 para estabelecer que os policiais militares mesmo sem farda não devem custear suas viagens de deslocamento no transporte público. O Sindicato das Empresas de Transportes Urbanos de João Pessoa (SINTUR) é a favor da iniciativa do parlamentar, pois acredita que não é justo que um profissional que defende a segurança da população tenha que pagar para se deslocar de casa para o trabalho.

O sindicato entende que o Governo do Estado deve determinar que a Secretaria de Administração acrescente o vale-transporte para categoria, como faz com todos os outros servidores. O projeto do parlamentar é legítimo, já que não é o policial quem deve pagar pelo benefício.

Para presidente da FETRONOR, Eudo Laranjeiras Costa, essa reivindicação pode gerar revolta da população, pois todas as vezes que se estabelece um benefício de gratuidade para uma categoria específica, todos pagam a conta com o aumento da tarifa. “A lógica é muito simples, os serviços de transportes são uma concessão e a cada ano um comitê se reúne para avaliar o preço da tarifa com base na quantidade de pagantes e nos custos das empresas. Então, quanto menos pagantes, mais aumenta tarifa e essa diferença é paga pela população”, avalia.