Funcionários de empresa de ônibus paralisam atividades em Bayeux, PB

De G1 PB Imagem JC Barboza / Paulo Rafael Viana Os motoristas, fiscais e mecânicos de uma empresa de ônibus coletivo da cidade de Bayeux, na região metropolitana de João Pessoa, paralisaram as ...

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Imagem JC Barboza / Paulo Rafael Viana

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Os motoristas, fiscais e mecânicos de uma empresa de ônibus coletivo da cidade de Bayeux, na região metropolitana de João Pessoa, paralisaram as atividades neste sábado (11). Segundo eles, a medida foi tomada por causa de uma briga na justiça envolvendo a gestão da empresa Metro, que é responsável por mais de 90% da frota que circula na cidade.

“No dia 10 de novembro, se eu não me engano, dona Zilma assumiu a empresa com o compromisso de atualizar os salários dos motoristas, as férias trabalhistas e, no decorrer o tempo, ela vem honrando com isso. Sendo que na negociação que ela havia feito com o antigo proprietário, ele relatou que a dívida seria de R$ 1,5 milhão, sendo que na verdade chega a R$ 6 milhões. Ela tentou sentar com ele para resolver melhor, mas ele não quis acordo e entrou com uma liminar na justiça querendo tomar a empresa de volta e foi o que aconteceu. Mas os funcionários da empresa não querem mais ele como patrão porque ele não honra com os compromissos. E todo mundo aqui pai de família e necessita do salário”, explica o funcionário da empresa, Eduardo Amorim.

A empresária Gilma Barros informou que administrava a empresa por uma procuração pública e que esse documento foi revogado. Ela disse que existia ainda um contrato de pré-venda e que estava analisando para saber se realmente concretizar o negócio na empresa Metro. O proprietário da empresa Metro não foi localizado.

Por causa da confusão, os funcionários não receberam os salários. Os ônibus que estão na garagem são do empresário que está reassumindo a gestão e, segundo os motoristas, não têm condições de circular. “A gente não quer trabalhar com carro assim. Nós queremos atender a população, porque a gente precisa do povo e o povo precisa do transporte urbano”, disse o fiscal de tráfego, Marcílio Correia.

Na manhã deste sábado muitos usuários foram para as paradas de ônibus, mas não tinha conhecimento da paralisação. “Eu fiquei sabendo agora, que passou uma pessoa por aqui e me falou. E não estava sabendo que estava sem ônibus hoje. Isso atrapalha todo mundo que necessita do transporte coletivo”, disse o aposentado Severino de Ramos.

Além de precisarem recorrer ao transporte alternativo, que é mais caro, alguns moradores aproveitaram a passagem dos ônibus da linha que passa pela cidade de Santa Rita.

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“Se eu soubesse não tinha nem saído de casa, porque fica difícil. A gente não tem dinheiro toda hora para pegar transporte alternativo”, disse


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