Em Natal, Prefeitura adia licitação de novas empresas de transporte

De G1 Rio Grande do Norte Imagens JC Barboza / Edivan Leal Os moradores que dependem do transporte público em Natal vão ter de esperar mais por melhorias na área. Foi publicado no Diário Oficial do ...

De G1 Rio Grande do Norte
Imagens JC Barboza / Edivan Leal

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Os moradores que dependem do transporte público em Natal vão ter de esperar mais por melhorias na área. Foi publicado no Diário Oficial do Município desta terça-feira (3) que a Prefeitura adiou a abertura das propostas das empresas participantes na licitação dos serviços de transporte público da cidade.

Segundo a publicação, o adiamento foi decretado “em razão dos diversos pedidos de esclarecimentos e de impugnações administrativas ao edital”.

Antes prevista para o dia 10 de janeiro, a abertura dos envelopes com as propostas para prestação dos serviços públicos de transporte, na categoria ônibus urbanos, será realizada apenas no dia 31 de janeiro.

Também foi adiada a abertura das propostas voltadas aos transportes opcionais, que antes estava prevista para o dia 11 de janeiro e agora será realizada no 1º de fevereiro, às 10h.

Bilhetagem Eletrônica

Em dezembro de 2016 a Prefeitura de Natal suspendeu a licitação da bilhetagem eletrônica do transporte público de passageiros. A suspensão acontece “em razão de impugnação administrativa ao edital, e considerando a necessidade de ajustes nos termos do instrumento convocatório”.

O edital publicado previa a contratação de uma empresa para controlar todo o serviço de bilhetagem eletrônica, desde a emissão dos cartões, até a criação dos locais para aquisição dos créditos de transporte, bem como aplicação dos recursos.

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Atual sistema em Natal

A rede de transportes da capital é operada por seis empresas de ônibus, mas nenhuma possui vínculo legal com a Prefeitura. O sistema atua com base no princípio da continuidade do serviço, conforme disposto no contrato de concessão expirado há quase cinco anos.

A licitação dividirá o sistema de transporte em três lotes, dos quais dois iriam para os coletivos e um para os opcionais – estes com operação exclusivamente inter bairros. Dois consórcios, escolhidos por sistema de melhor nota (60% por pontuação e 40% de preço), operarão o sistema.

O “preço” seria a outorga onerosa ao Município, no valor mínimo de 2% da receita anual do sistema. A STTU estima um valor “mínimo” para operar a rede de R$ 11 milhões. Já a pontuação é composta por melhorias que a empresa se propõe a bancar no sistema.


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