MPT propõe suspender demissões de cobradores de ônibus de João Pessoa

De G1 Paraíba Imagens Reprodução TV Cabo Branco Após a redução do número de cobradores nos ônibus de transporte público de João Pessoa, o Ministério Público do Trabalho (MPT) orientou que as empresas ...

De G1 Paraíba
Imagens Reprodução TV Cabo Branco

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Após a redução do número de cobradores nos ônibus de transporte público de João Pessoa, o Ministério Público do Trabalho (MPT) orientou que as empresas de ônibus não demitam mais nenhum cobrador pelos próximos dois anos, pelo menos. A medida, de acordo com o procurador-chefe do trabalho, Paulo Germano, deve ser seguida até que a bilhetagem eletrônica nos ônibus atinjam a marca de 90% do total das viagens. Atualmente, a bilhetagem eletrônica só corresponde a cerca de 70%.

“Queremos acreditar que caso as empresas aceitem a proposta feita pelo sindicato e pelo MPT, que não seja demitido nenhum cobrador de ônibus nos próximos dois anos”, comentou o procurador-chefe. O Sindicato das Empresas de Transporte Urbano da capital (Sintur-JP) tem até janeiro para dar uma posição a respeito da orientação do MPT. Uma reunião foi realizada entre os sindicatos e os procuradores do trabalho há quinze dias.

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A proposta ainda é para que as empresas de ônibus, além de suspender as demissões, reponha os postos de trabalho no quadro de cobradores que tinham desde janeiro deste ano. Embora tenha vinculado a bilhetagem eletrônica ao serviço dos cobradores, muitos usuários reclamam do acesso aos ônibus por meio do cartão de passagem.

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O sistema de autorização por biometria do passe estudantil foi criticado pelo estudante Fernando Pereira relatou que nem sempre o sistema funciona. A reportagem da TV Cabo Branco flagrou que o estudante precisou tentar a autorização do passe por três vezes para conseguir embarcar no ônibus.

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Uma série de processo foram iniciados junto ao MPT por conta da demissão de cobradores e do acúmulo das funções por parte dos motoristas. Conforme levantamento feito pelo MPT da Paraíba, até outubro 177 processos tinham sido registrados no sistema por irregularidades na jornada de trabalho dos motoristas, incluindo o acúmulo de funções.


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