Fonte: Cândido Nóbrega
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Caronistas do transporte coletivo de passageiros sem pagar a passagem, pendurados em janelas e até “surfando” sobre os ônibus, agora utilizam a parte inferior da traseira dos ônibus para essa prática, como no flagrante registrado na foto acima, num dos bairros de João Pessoa.
Numa delas, percebe-se as duas pernas (com os pés ainda no chão) de alguém que ali penetrou quando o veículo estava parado. Na outra, se constata a mesma pessoa com os pés/pernas encolhidos e o ônibus em pleno movimento, exposta à possibilidade de acidentarem-se e causarem transtornos e prejuízos a si próprios e também a terceiros.
Isenção de culpa/responsabilidade
Acerca desse problema, o diretor institucional do Sintur-JP, Mário Tourinho, lembra que quando ocorrem acidentes decorrentes de imprudência como essa, a tendência de algumas pessoas é a de condenar ou de impingir culpa ao condutor do veículo. “Está claro que nem ao condutor nem à respectiva empresa cabe essa culpa nem condenação”, afirmou.
Ele considerou o setor de transporte coletivo como um dos mais complexos de atividades, não só do ponto de vista de sua gerência operacional que é da competência da administração pública municipal, mas também – e especialmente – da parte das empresas concessionárias do respectivo serviço.