Pedido de recuperação da Comil é mais um da série no segmento

Fonte: Zero Hora Matéria / Texto: Marta Sfredo Foto: Thiago Sione O pedido de recuperação judicial da fabricante de ônibus Comil, de Erechim, é mais um de uma longa lista de empresas do segmento ...

Fonte: Zero Hora
Matéria / Texto: Marta Sfredo

Foto: Thiago Sione

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O pedido de recuperação judicial da fabricante de ônibus Comil, de Erechim, é mais um de uma longa lista de empresas do segmento metalmecânico que atuam no Rio Grande do Sul. A indústria entrou com pedido nesta terça-feira, menos de 15 dias depois de ter demitido 850 funcionários de sua unidade de produção no norte do Estado. A justificativa foi a crise econômica que “avassala as empresas brasileiras, especialmente o setor automobilístico”. 

Conforme Gilberto Petry, presidente do Sinmetal, sindicato que une as companhias do segmento, a Comil é uma “empresa muito boa” que enfrentou problemas, como o pesado investimento feito na instalação de uma unidade em Lorena (SP) e créditos pendentes do governo federal por fornecimento de ônibus para o programa de transporte escolar.

Petry lembrou que várias marcas que atuam no setor também apresentaram pedidos de recuperação judicial desde que a crise se caracterizou no Brasil, como Guerra, Dambroz e Voges, de Caxias do Sul, e até outra de Erechim, a Intecnial, segundo o dirigente empresarial, “a melhor caldeiraria do Estado”. A Comil tem origem em uma produtora de silos de Cascavel, no Paraná, que comprou a Incasel, em leilão, em 1985.

Conforme a empresa, a crise provocou redução de 60% do mercado de ônibus. Além das 850 demissões em Erechim, a fábrica de Lorena teve as atividades encerradas por tempo indeterminado. As ações foram classificadas como “duras e traumáticas” pela companhia.

A Comil tem origem em uma produtora de silos de Cascavel, no Paraná, que comprou a Incasel, em leilão, em 1985.

Conforme a empresa, a crise provocou redução de 60% do mercado de ônibus. Além das 850 demissões em Erechim, a fábrica de Lorena teve as atividades encerradas por tempo indeterminado. As ações foram classificadas como “duras e traumáticas” pela companhia.