Fonte: Paraíba online
Foto: Thomas Souza
Em 2013, uma empresa de montagem de ônibus do Rio Grande do Sul decidiu instalar uma fábrica em Campina Grande.
A estimativa dos diretores da Indústria Brasileira de Veículos Automotores (Ibrava) era investir no projeto cerca de R$20 milhões e gerar mil empregos diretos e indiretos.
A empresa, que funcionaria em um terreno de 10 hectares doado pela Prefeitura Municipal de Campina Grande, no bairro do Ligeiro, em Campina Grande, mudou os planos.
O secretário de Desenvolvimento Econômico da cidade, Luiz Alberto Leite, anunciou que a empresa decidiu suspender temporariamente a instalação da montadora devido à crise econômica.
– O mercado retraiu demais. Para ter uma ideia, ela (empresa) passou um relatório para nós que no ano de 2014 o Brasil consumiu 15 mil ônibus e em 2015 dois mil e quinhentos ônibus. Com o mercado nesse nível não tem cliente para vender. Eles não abortaram o projeto e coloram o projeto no standy by. O projeto está aguardando o compasso para que a economia apresente uma melhora significativa e o projeto pode ressuscitar. Da nossa parte, nós estamos usando o nosso direito de notificá-los porque eles têm um prazo de implantação – explicou.
Luiz ressaltou que, neste momento, muitos empresários estão com o “pé atrás” para fazer investimentos por causa da recessão na economia. Porém, ressaltou que não deixa de surgir solicitações para instalação de empresas na cidade.
Atualmente, a Prefeitura Municipal de Campina Grande está negociando um espaço importante e um empresário do Nordeste esteve nesta semana na cidade.
Ele esclarece que projetos de implantação de empresas são demorados.
