O começo do monopólio?

Fonte: Portal Ônibus Paraibanos Fotos: Acervo histórico Paraíba Bus Team O processo de transferência das linhas da Setusa para a Transnacional deu muito o que falar. Com a falência da empresa, foi ...

Fonte: Portal Ônibus Paraibanos
Fotos: Acervo histórico Paraíba Bus Team

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O processo de transferência das linhas da Setusa para a Transnacional deu muito o que falar. Com a falência da empresa, foi realizado uma licitação das linhas da Setusa e a Transnacional passava a ser detentora de 45% da frota de ônibus urbana que circulava em João Pessoa.

Antes de assumir as linhas da Setusa, os ônibus da Transnacional já eram 128. Com a licitação, esse número subiu para 158.

Ricardo Coutinho, atual governador e vereador do PT na época, via a criação de um monopólio. “ Sou contra todo tipo de monopólio, exceto aqueles do estado como o do petróleo, das telecomunicações. O transporte público em nossa capital já é um monopólio e com a expansão dos serviços da Transnacional está se encaminhando para um oligopólio. Vejo o prefeito quieto, sem defender os interesses do município. Anuncia-se que serão pagos tantos milhares de reais ao governo estadual. E ao município de João Pessoa? Há uma falta de poder na prefeitura”, alfineta.

O diretor administrativo da Transnacional, Alberto Pereira, explicou que a empresa não detém o monopólio do transporte urbano de João Pessoa. Ele disse que o sistema de transporte pessoense possui em circulação 372 ônibus, já acrescidos dos 32 previstos na terceirização da Setusa. A Transnacional possui 158 ônibus no sistema.

“Este contrato é revisto de cinco em cinco anos. Se a empresa não estiver agradando a população, a prefeitura não renova”, esclareceu

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Alberto Pereira não via a formação de um monopólio por parte da empresa que trabalha. Segundo ele, há cidade onde empresas de transportes urbanos detém mais de 70% da frota e nem por isso o serviço fica prejudicado.

“A Setusa terceirizou o seu serviço. As linhas pertencem a ela, ainda”, garantiu.