40% das paradas de ônibus de João Pessoa não têm cobertura

Fonte: Jornal da Paraíba Foto: Hebert Clemente Dos 1.960 pontos de ônibus instalados em João Pessoa, 800 estão sem estrutura de proteção, o que representa 40,8% do total. O dado confirma um problema ...

Fonte: Jornal da Paraíba
Foto: Hebert Clemente

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Dos 1.960 pontos de ônibus instalados em João Pessoa, 800 estão sem estrutura de proteção, o que representa 40,8% do total. O dado confirma um problema que é um dos principais motivos das reclamações da população, principalmente em dias de chuva, junto ao Conselho Municipal de Mobilidade Urbana de João Pessoa. 

De acordo com superintendente da Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana de João Pessoa (Semob-JP) ,Carlos Batinga, a maioria das reclamações parte dos bairros mais afastados do centro da cidade. Batinga aproveita para anunciar que nos próximos 15 dias, serão instalados 200 novos abrigos pela cidade.

De acordo com o superintendente, no entanto, nem todas as paradas de ônibus podem receber a instalação das estruturas de proteção. “Nós avaliamos cada tipo de abrigo de acordo com o tamanho da calçada. Por exemplo, um abrigo de 1,5 metro cabe em um calçada de 2 metros porque deve ser instalada a pelo menos 50 centímetros da linha do meio fio. Em algumas calçadas menores do que isso, não vai ter como instalar o abrigo, a não ser que seja feito exclusivamente para elas”, explica.

Abrigos estreitos são rejeitados

Em janeiro deste ano, a Prefeitura de João Pessoa instalou novas paradas de ônibus no anel externo do Parque Solon de Lucena, a Lagoa. Apesar dos abrigos serem novos, muitos usuários de transporte público reclamam que a cobertura é transparente, estreita e não protege todo mundo do sol e do vento do local. Segundo a Semob, o órgão vai aumentar o número de abrigos e melhorar a proteção, mas ainda não estabeleceu um prazo para isso.

Além dos pontos da cidade onde não tem abrigo, há muitas paradas de ônibus com a estrutura comprometida. “Na Epitácio Pessoa, por exemplo, os abrigos já têm 11 anos, então é algo que exige cuidado e manutenção. Estamos pensando em substituir todos esses abrigos também”, diz Batinga.


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