Superintendente da Semob prevê um investimento de R$ 650 milhões na mobilidade urbana de João Pessoa, em 2016

Fonte: Paraíba.com.brFotos: Adriano Minervino / JC Barboza O Plano de Mobilidade Urbana de João Pessoa para o próximo ano vai ter um investimento de R$ 650 milhões, segundo informou nesta ...
Fonte: Paraíba.com.br
Fotos: Adriano Minervino / JC Barboza


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O Plano de Mobilidade Urbana de João Pessoa para o próximo ano vai ter um investimento de R$ 650 milhões, segundo informou nesta segunda-feira (14) o superintendente da Semob, Carlos Batinga, durante entrevista  no programa Rede Verdade, do Sistema Arapuan. Envolve o inicio das obras do projeto do BRT, um sistema de transporte público baseado no uso de ônibus de tráfego rápido.


Perguntado se o sistema de ônibus rápido vai funcionar, Batinga adiantou: “eu acredito que sim”, lembrando que o projeto já recebeu o aval do Ministério das Cidades e também da Caixa Econômica Federal. Ele prevê 100% da implantação em dois anos para começar o funcionamento do BRT.

Disse que é necessário João Pessoa se preparar para receber o sistema e já começa a apresentar as “boas vindas” nos próximos dias, através dos serviços de faixas exclusivas para o transporte de bicicletas, estacionamento e campanha educativo.

Batinha anunciou, ainda, que a Prefeitura vai dar inicio ao trabalho de desobstrução da avenida Beira-Rio, começando a partir da Igreja Batista até as imediações de um hospital privado de João Pessoa, localizado no bairro da Torre. Consta do recuo de área de calçadas, que porventura tenha sido invadida.

“O problema é que se passaram 25 anos e pouco se fez em João Pessoa de melhoria na mobilidade urbana. Quando é agora pega-se para fazer tudo de uma vez, necessário diante dos problemas enfrentados no dia-a-dia no trânsito da cidade”, afirmou.

Segundo o superintendente da Semob, “perdemos tempo. É que durante todo esse período não se preparou ninguém e as pessoas que entende sobre o assuntos são praticamente as mesma. Por outro lado, também vejo a falta de políticas públicas pelo lado do governo federal.”

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Para ele, “o problema é que faltaram políticas públicas pelo governo federal, onde se preferiu incentivar o transporte individual. Por isso, estamos na contramão da situação”, concluiu.