Ônibus Marcopolo Viale BRS movidos a hidrogênio no transporte urbano paulistano

Fonte: Secco Consultoria de Comunicação Fotos: Vítor Leite / Gelson Mello da Costa Três novos ônibus Marcopolo Viale BRS, movidos a  hidrogênio, estão realizando o transporte urbano na Grande São ...
Fonte:
Secco Consultoria de Comunicação
Fotos: Vítor Leite / Gelson Mello da Costa


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Três novos ônibus Marcopolo Viale BRS, movidos a  hidrogênio, estão
realizando o transporte urbano na Grande São Paulo, no Corredor São
Mateus-Jabaquara (ABD), inclusive no trecho Diadema/Morumbi. Os veículos fazem
parte do pioneiro Projeto Ônibus Brasileiro a Hidrogênio.

Segundo
Paulo Corso, diretor de operações comerciais da Marcopolo, o Brasil é o
primeiro país do hemisfério sul a produzir um ônibus movido a hidrogênio. “Apenas
Alemanha, Canadá, Estados Unidos e, agora o Brasil, possuem a capacidade de
produzir este tipo de veículo. O grande destaque é que, graças ao trabalho da
engenharia da Marcopolo, o veículo tem a mesma capacidade de passageiros que um
modelo convencional a diesel, o que o diferencia de outros movidos a
combustíveis limpos, onde a capacidade é bastante reduzida”, explica o
executivo.
“Hoje
a Marcopolo está preparada tecnologicamente para produzir carrocerias para
todos os tipos de ônibus movidos a energias alternativas. Já desenvolvemos
unidades para veículos elétricos, híbridos, a etanol, a gás e a hidrogênio. O
modelo para a cidade de São Paulo se destaca pelo baixo nível de ruído emitido,
conforto e pela emissão zero de poluentes”, revela Corso.
Paulo
Corso considera que o Projeto Ônibus Brasileiro a Hidrogênio é mais um passo
importante para consolidar a vocação do país para o uso de combustíveis
renováveis. “A Marcopolo é parceira tradicional em projetos de energia limpa e
procura colaborar para um planeta mais sustentável”, acrescenta.
Lançado
em novembro de 2006, o Projeto Ônibus Brasileiro a Hidrogênio consistiu na
operação e manutenção de quatro ônibus com célula a combustível a hidrogênio. O
projeto envolve ainda a instalação de uma estação de produção de hidrogênio por
eletrólise a partir da água e abastecimento dos ônibus, além do acompanhamento
e verificação do desempenho desses veículos, no Corredor Metropolitano ABD (São
Mateus – Jabaquara).
O
projeto totalmente brasileiro foi cumprido sob contrato de pesquisa financiado
pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, com recursos do Global
Environment Facility – GEF e da Agência Brasileira de Inovação – FINEP, por
meio do Ministério de Minas e Energia. O consórcio fornecedor dos veículos e da
estação de produção e abastecimento de hidrogênio é formado pelas empresas
Ballard Power Systems, EPRI International, Hydrogenics Corporation, Marcopolo,
Petrobras Distribuidora e Tuttotrasporti.
Viale
BRS
Com
13.200 mm de comprimento, o ônibus Marcopolo Viale BRS tem capacidade para
transportar 27 passageiros sentados e 42 em pé. O veículo conta com sistemas de
ar-condicionado e de audiovisual com monitores no salão de passageiros e
corredores mais amplos, que aumentam o conforto e a segurança dos usuários.
Possui ainda espaço para cadeirante, com cadeira adicional para o acompanhante,
e rampa de acesso.
Energia
limpa
O
ônibus possui tração elétrica híbrida (motor elétrico alimentado por célula de
combustível a hidrogênio + baterias), com autonomia de 300 quilômetros. Além
disso, dispõe de sistema de recuperação de energia das frenagens.
O
processo de propulsão funciona da seguinte forma: o hidrogênio reservado nos
tanques é introduzido na célula, onde passa por um processo eletroquímico que produz
energia elétrica pela agregação do hidrogênio com o oxigênio do ar, gerando
água como subproduto. Essa energia elétrica é armazenada em baterias que
alimentam o motor elétrico de tração (similar ao de um trólebus), instalado no
eixo traseiro, que gera energia mecânica e movimenta o veículo.

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O
sistema de célula a combustível não produz nenhum tipo de poluente. É diferente
dos ônibus de motor a diesel, no qual a energia térmica é transformada em
energia mecânica, ao mesmo tempo em que o combustível queimado gera resíduos
poluentes.

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