Presidente da Marcopolo de Caxias diz que período de demissões está encerrado

Fonte: Pioneiro Texto: Kelly Pelisser Foto: Gilberto da Costa Junior O presidente do Conselho de Administração da Marcopolo, Mauro Bellini, diz que o período de readequações no quadro de pessoal da ...
Fonte:
Pioneiro
Texto:
Kelly Pelisser
Foto: Gilberto da Costa Junior


MAX2016 2


O
presidente do Conselho de Administração da Marcopolo, Mauro Bellini, diz que o
período de readequações
no quadro de pessoal da empresa caxiense já está
encerrado. Ele avalia que a flexibilização
de jornada tem ajudado a minimizar os impactos da
queda das vendas no setor automotivo, já que é melhor, na opinião dele,
trabalhar apenas quatro dias por semana do que cinco dias sem a capacidade
plena.

Recentemente, a empresa estendeu a
medida para mais três meses, totalizando seis meses
de jornada reduzida. E é justamente nesse ano de desafios que irá assumir o novo
diretor-geral da Marcopolo, Francisco Gomes Neto, a
partir do dia 3 de agosto.

 
A
companhia foi buscar o executivo através de uma empresa de headhunters, caçadores de
talentos, de São Paulo. Gomes Neto atuava nos Estados Unidos como
vice-presidente para as Américas da Mann Hummel, empresa de sistemas de
filtragem. Na avaliação de Bellini, o principal desafio dele será manter a
trajetória de sucesso conduzida por José Rubens de la Rosa, que estava à frente
da empresa há 15 anos.
 

Fomos buscar um profissional com atributos de liderança e experiência na
indústria. Era um processo que já vínhamos encaminhando há tempos
— esclarece o presidente do conselho.
 
Bellini
garante que a troca num momento de recessão foi apenas coincidência, já que a
medida fazia parte do planejamento de sucessão da companhia. De la Rosa deve
seguir em Caxias atuando em projetos pessoais, mas ainda estará ligado à
empresa nesse momento de transição.
 
Sobre
a situação econômica do país, o presidente do conselho entende que as
definições que o governo tem adotado são remédios amargos, mas estão no caminho
correto. Mas a principal questão seria adotar medidas eficientes para reduzir o
Custo Brasil. Bellini avalia que 2015 não é um bom ano para o país. Ele
acredita que o segundo semestre deve ser ligeiramente melhor do que o primeiro.
Recuperação, porém, só é esperada para 2016. A companhia não chegou a divulgar
um guidance, uma projeção de lucros e empreendimentos, para este ano justamente
por entender que não era prudente em um período de incertezas.

Este é um ano bastante desafiador. Não só para Caxias, mas para todo o país
— entende o empresário.