Fonte: Mais PB
Texto: Mário Tourinho
Foto: Kristofer Oliveira
Na segunda-feira passada, 27 de abril, aqui neste espaço, reportamo-nos a “o motorista da linha 5.100”, referindo-nos àquele fato registrado nas mídias sociais – que até ganhou programas televisivos em rede nacional – e que correspondeu à atitude do motorista Augusto Cezar Almeida de Sousa, da Empresa Transnacional (integrante do Consórcio Unitrans), que de forma gentil dirigira-se aos passageiros pedindo para que alguém cedesse o lugar a uma gestante que ele percebeu encontrar-se em pé.
Essa repercussão alcançou, também, a Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP) que, às vésperas do 1º de Maio, por unanimidade aprovou um voto de aplausos àquele motorista, por proposição do vereador João Almeida, estendendo tal homenagem a todos os trabalhadores pela passagem de seu dia e que, cotidianamente, exercem suas atividades profissionais com zelo, responsabilidade e compenetração.
Como já o fizemos no artigo anterior, entendemos pertinente repetir o que, em entrevista a alguns dos veículos de comunicação, o próprio motorista Augusto Cezar dissera: “Não sou eu apenas que trabalho dessa forma. Tem muitos outros companheiros que trabalham assim… só que nem todos têm a sorte de ser divulgado”.
Daí, desta feita, aqui neste espaço, caber aplausos à CMJP pelo registro desse fato e caracterização do reconhecimento de que a absoluta maioria dos trabalhadores, incluídos os motoristas e cobradores, são profissionais que atuam com “zelo, responsabilidade e compenetração”.
Essa atitude da CMJP, através de João Almeida, mas acompanhada por todos os demais vereadores, também chama a atenção para o fato de que não devamos fazer generalizações sobre as atitudes negativas que uma ou outra pessoa cometam. É comum, na sociedade, tomar-se o mal exemplo praticado por alguém e o generalizar à categoria a que pertença essa pessoa. A própria classe política está hoje atingida por essa indevida generalização. O que algum parlamentar possa de mal ter praticado ou simplesmente ser denunciado, logo surgem expressões do tipo “Essa classe política é toda assim!”. E não é!
Todo segmento tem os que agem incorretamente, mas a absoluta maioria desses segmentos agem dentro dos bons padrões esperados. Por isso, temos insistido: a absoluta maioria dos motoristas e cobradores agem dando bons exemplos. A minoria, que atua com desvios, deve ser reclamada com a informação precisa da data, horário e o número do ônibus… para que as correções são feitas.
