Cidades globais se unem para “limpar” frotas de ônibus

Fonte: Exame.com Matéria: Vanessa BarbosaFoto: Pedro Felipe/Wikimedia Commons Nesta sexta-feira (27), prefeitos de algumas das maiores cidades do mundo reuniram-se em Buenos Aires, no Fórum ...
Fonte: Exame.com
Matéria: Vanessa Barbosa
Foto: Pedro Felipe/Wikimedia Commons


Bogot%C3%A1 Bus de Transmilenio

Nesta sexta-feira (27), prefeitos de algumas das maiores cidades do mundo reuniram-se em Buenos Aires, no Fórum Latino-Americano de Prefeitos do C40, para demonstrar liderança na luta global contra as mudanças climáticas. Durante o encontro, 20 cidades comprometeram-se a usar ônibus urbanos mais limpos e não poluentes.

Juntas, essas cidades representam uma frota total de 114.655 ônibus em todo o mundo até 2020. Se todos estes fossem substituídos por ônibus com emissões zero, a redução de emissões seria equivalente a 1,78 milhão de toneladas anuais. 
Na lista das cidades latino-americanas que assinaram a Declaração do C40 de Intenções para Ônibus Urbanos Limpos aparecem Bogotá, Buenos Aires, Caracas, Curitiba, Cidade do México, Quito, Salvador e Rio de Janeiro. 
Com a declaração de intenções, as cidades esperam mobilizar fabricantes globais, operadores de transportes públicos, empresas de leasing, bancos multilaterais de desenvolvimento e outras agências de financiamento que apoiem as ambições das cidades em “limpar” o transporte urbano coletivo. 
A ideia é superar os custos e a falta de financiamento que servem como barreiras à contratação em massa de ônibus de baixa emissão, atualmente. 
Pelos cálculos do Prefeito do México, Miguel Ángel Mancer, as cidades latino-americanas esperam comprar cerca de seis mil desses ônibus menos poluentes, o que representaria um investimento de dois bilhões de dólares e uma economia de 65 mil toneladas de dióxido de carbono ao ano. 
“Cidades latino-americanas são amplamente reconhecidas como líderes mundiais no setor de transporte urbano. E a implementação e promoção de sistemas limpos de transporte de massa nos centros urbanos não só reduz as emissões e melhora a qualidade do ar, mas também tem o potencial de melhorar a qualidade de vida e inclusão social, conectando pessoas a oportunidades econômicas”, disse Mancer.

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