Operação dos VLTs na Paraíba deve começar em fevereiro, diz CBTU

Fonte: G1 Paraíba Fotos: Everaldo Ricardo O Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT) deve começar a ser incorporado no sistema de trens urbanos da Região Metropolitana de João Pessoa a partir da segunda ...
Fonte:
G1 Paraíba
Fotos: Everaldo Ricardo


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O Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT) deve começar a ser incorporado no sistema de
trens urbanos da Região Metropolitana de João Pessoa a partir da segunda quinzena de
feveiro, segundo informou a coordenação de manutenção da Companhia Brasileira
de Trens Urbanos (CBTU) na capital. As duas composições de VLT que já chegaram
à Paraíba estão operando em fase de testes desde dezembro de 2014.

De
acordo com o coordenador de manutenção da CBTU em João Pessoa, Sérgio
Marcelino, o órgão aguarda o encerramento dos testes para que o VLT possa
entrar em operação comercial. “Os testes seguem uma programação própria da
fábrica que constrói os veículos. São feitos testes de frenagem, tração e
também a adaptação da via ferroviária para evitar pontos de choque que podem
danificar os carros”, disse.
 
Ainda
segundo Marcelino, o processo de substituição das locomotivas atuais pelos VLTs
deve acontecer gradualmente. “No começo os dois veículos (trens e VLTs)
funcionarão ao mesmo tempo, mas conforme outros VLTs sejam entregues, as
locomotivas devem parar de funcionar comercialmente e serão destinadas apenas
para manobras de manutenção da CBTU”, informou. O terceiro VLT deve chegarà
Paraíba em abril deste e outros cinco veículos serão entregues nos próximos
dois anos.

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O
VLT é um tipo de trem mais moderno, rápido e seguro e a entrega e funcionamento
dos veículos faz parte do projeto de modernização do sistema de trens urbanos
de João Pessoa. Cada composição do VLT tem três carros e capacidade para 600
pessoas. Os veículos irão operar na malha ferroviária atual de 30km ligando as
cidades de Santa Rita e Cabedelo, passando por Bayeux e João Pessoa. “Ainda faz parte da
modernização a instalação de três ou quatro novas estações, além de uma reforma
nas atuais e também uma campanha para apresentar os veículos aos usuários e
também conscientizar para preservar os carros”, completou Marcelino.
Ao
final do processo de modernização, prevista para os próximos quatro anos, a
CBTU estima reduzir o tempo de espera entre os trens dos atuais 55 minutos para
até 15 minutos, com a construção de estações ilhas que possibilitará mais
cruzamentos entre as composições. Também prevê um salto no número de
passageiros transportados de 5 mil/dia para até 40 mil usuários diários.