Bilhetes de ônibus interestaduais devem trazer o nome do passageiro

Fonte: Jornal Nacional Fotos: Paulo Rafael Viana / Divulgação A partir deste sábado (3), as empresas de ônibus que fazem transporte interestadual e internacional estão obrigadas a emitir os ...
Fonte: Jornal Nacional
Fotos: Paulo Rafael Viana / Divulgação

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A
partir deste sábado (3), as empresas de ônibus que fazem transporte
interestadual e internacional estão obrigadas a emitir os bilhetes com o nome
do passageiro.

A
passagem para viagens de um estado para outro ou para fora do país agora só
pode ser vendida se o usuário se identificar no guichê. O nome sai impresso no
documento. Seu Antônio Januário, encarregado de turma, vai para o Rio de
Janeiro e já está com o bilhete nominal. Para ele é uma mão na roda. “É melhor
porque não precisa ficar preenchendo ela na hora de viajar. Se não tivesse uma
caneta tinha que pedir emprestado.”

Mas não é só por isso. Um dos principais objetivos da medida é dar mais
segurança ao usuário. Especialmente se houver necessidade de pedir a segunda
via, em caso de perda ou roubo do bilhete.
“Somente
o passageiro que consta o nome no sistema poderá usá-lo. Anteriormente, o
bilhete era ao portador. Se ele quiser, pode transferir para outro passageiro,
que pode utilizá-lo desde que se apresente ao guichê da empresa e siga o
procedimento previsto”, explica o coordenador de fiscalização da Agência
Nacional de Transportes Terrestres de Minas Gerais, Felipe Ricardo da Costa
Freitas.
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O novo bilhete é um cupom fiscal parecido com o comprovante emitido pelas
companhias aéreas. Para embarcar, o passageiro precisa apresentar a passagem
acompanhada de documento com foto original ou cópia autenticada. No caso de
criança, mesmo de colo que não ocupe uma poltrona, tem que ter bilhete nominal.
Para embarque, os pais devem apresentar a carteira de identidade, passaporte ou
certidão de nascimento da criança.

“Acho que fica mais transparente. Você consegue identificar as pessoas que
estão consumindo e evita maiores problemas na hora de entrar no ônibus. O
transporte fica mais fácil”, diz o jornalista Flávio Sombra, opinião parecida
com a da professora Margareth Araújo “Boa ideia. Se faz um controle melhor,
fica um país mais organizado. Você fica mais segura durante a viagem.”


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