Plano emergencial da Semob mantém as 88 linhas existentes na capital em operação

Fonte: Prefeitura Municipal de João Pessoa Foto: Paulo Rafael Viana A Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana (Semob) montou um plano emergencial para circular com 60% da frota operante do ...

Fonte:
Prefeitura Municipal de João Pessoa
Foto: Paulo Rafael Viana


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A Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana
(Semob) montou um plano emergencial para circular com 60% da frota operante do
sistema de transporte coletivo da Capital, o que corresponde a 274 veículos,
enquanto durar a greve dos motoristas de ônibus deflagrada na última
segunda-feira (7).
Esse percentual atende a uma liminar do Tribunal
Regional do Trabalho (TRT). Com isso, todas as 88 linhas de ônibus existentes
na Capital estão sendo atendidas, com prioridade para as linhas Circulares, os
bairros de maior demanda e áreas periféricas.
De acordo com o superintendente da Semob, Roberto
Pinto, desde à tarde da segunda-feira uma equipe de fiscalização está
monitorando a frota para observar o desempenho da operação e verificar se o
percentual estipulado pela justiça do trabalho vem sendo cumprindo.
Já foram encaminhados ofícios às empresas
concessionárias Transnacional, Marcos da Silva, Reunidas, São Jorge, Santa
Maria e Mandacaruense com a determinação da Semob para a manutenção do trabalho
em percentual mínimo de 60% dos empregados, o que consequentemente resulta em
60% da frota operante. As linhas do sistema de transporte coletivo deverão
cumprir a operação até o fim da greve.
Considerando a demanda de passageiros, a Semob,
como órgão gestor, também liberou as empresas para realizarem viagens extras,
desde que não comprometam as viagens regulares programadas pelo órgão nesse
plano emergencial.
Para Roberto, somente a justiça trabalhista e as
negociações entre empresários e o Sindicato dos Rodoviários podem decidir ou
acordar sobre dissídio coletivo e índice de reajuste salarial reivindicado
pelas classes. “A Prefeitura está tomando todas as medidas para que o sistema
de transporte coletivo volte à normalidade e os transtornos à população sejam
minimizados”.
Roberto Pinto informou ainda que solicitou das
empresas que negociem o mais rápido possível o fim da greve. “A solução precisa
ser urgente, pois prejudica extremamente a rotina dos cidadãos pessoenses”, disse.

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