Greve de operadores começa e deixa 300 mil sem ônibus a partir desta segunda na Grande João Pessoa

Fonte: Portal Correio  Matéria / Texto: Alisson Correia Fotos: Kristofer Oliveira / Edson Pessoa O Sindicato dos Motoristas se reuniu em assembleia na noite deste domingo (6) em João Pessoa e ...

Fonte:
Portal Correio 

Matéria
/ Texto: Alisson Correia

Fotos: Kristofer Oliveira / Edson Pessoa

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O
Sindicato dos Motoristas se reuniu em assembleia na noite deste domingo (6) em
João Pessoa e decidiu manter a greve dos operadores de
transportes coletivos anunciada para esta segunda-feira
(7). Logo após a reunião, os profissionais da categoria já conduziram os ônibus para as garagens,
onde eles devem permanecer durante a paralisação por tempo indeterminado.

De
acordo com o presidente do sindicato, Antônio de Pádua, a categoria promoveu
uma série de diálogos ao longo do domingo com os profissionais e à noite
formalizou a paralisação, após não conseguir acordos com a Associação de
Empresas de Transportes Coletivos. 
Sobre
manifestações e protestos, ele falou que não há nenhum ato marcado nas ruas de
João Pessoa e que a greve será silenciosa, com os operadores de braços
cruzados.

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Na entrada da empresa Unitrans, grevistas deram início ao movimento

Apesar
disso, Pádua havia dito que esperava que a AETC e a Prefeitura de João Pessoa
sinalizassem negociações até a noite de domingo (6) para reverter a situação e
evitar a paralisação, o que não ocorreu.
A AETC divulgou uma nota na qual
pede apoio da Superintendência Executiva de Mobilidade
Urbana da Capital e da Prefeitura de João Pessoa para negociar mais rápido e
evitar a greve. Além disso, a Associação esclareceu pontos que não justificam
essa paralisação, como o aumento salarial que já ocorre com números acima da
inflação oficial do País.
Os
motoristas pedem, além dos 14% de reajuste salarial, a unificação do vale
alimentação para R$ 500 e ainda o pagamento integral do plano de saúde, que
atualmente é pago somente pelos trabalhadores.

“As empresas nos informaram que, por motivos financeiros, não teriam condições
de atender às solicitações. Por esse posicionamento do Sindicato patronal,
resolvemos declarar greve”, disse Antônio de Pádua. 

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