Federação cobra faixas exclusivas para ônibus em João Pessoa

Fonte: Secco Consultoria de Comunicação Foto: Thiago Martins de Souza Dias após o Governo Federal repassar mais de um bilhão de reais para as obras de mobilidade urbana nas cidades de João Pessoa e ...

Fonte: Secco Consultoria de Comunicação

Foto: Thiago Martins de Souza

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Dias após o Governo Federal
repassar mais de um bilhão de reais para as obras de mobilidade
urbana nas cidades de João Pessoa e Natal – coincidentemente as duas únicas
cidades da base da Federação das Empresas de Transporte de Passageiros do
Nordeste que ainda não possuem faixas exclusivas para ônibus – a entidade
voltou a reivindicar prioridade para o transporte público por parte das
autoridades.

“Está na hora de as
autoridades darem prioridade ao transporte público e atender ao nosso antigo
pedido de faixas exclusivas para ônibus, um projeto de baixo custo, prático, de
efeito instantâneo e que gera diminuição no tempo de viagem e oferece mais
qualidade ao usuário”, destacou o presidente da Fetronor, Eudo Laranjeiras.
Fluidez no tráfego
Segundo ele, as outras duas
cidades da base da Fetronor, Recife e Maceió, já implantaram as faixas e estão
colhendo ótimos resultados. “No Recife e em Maceió, a faixa exclusiva melhorou
o tempo de viagem do ônibus em 50%. A velocidade média passou de 12 km para 24
km, diminuindo os engarrafamentos e melhorando a qualidade do serviço aos usuários que chegam
mais rápido aos seus destinos”, afirmou.
Eudo lembrou ainda que São
Paulo, a maior cidade do país e dona de um dos maiores índices diários de
congestionamento de veículos do mundo, também adotou a faixa exclusiva de
ônibus e vem colhendo resultados excelentes, implantando 20 km de faixa por
semana, respaldada por um estudo realizado pela Companhia de Engenharia de
Tráfego, que comprovou a eficácia das faixas exclusivas para ônibus.
“A velocidade dos ônibus no
trecho norte-sul da capital paulista, onde o sistema foi implantado, deu um
salto de 108%, passando de 13,23 km/h para 27,5 km/h, favorecendo quem anda de
ônibus e corrigindo uma grande injustiça social, pois cerca de 65% da população
que se desloca nas cidades, o fazem de transporte coletivo, mas infelizmente o
espaço nas vias tem 90% de ocupação pelo transporte individual”, concluiu.

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