Taxistas querem ter o direito de usar as faixas exclusivas para os ônibus em João Pessoa

Fonte: PB News Foto: Divulgação   O presidente do Sindicato dos Taxistas da Paraíba, Antônio Henriques, solicitou ao promotor de justiça do Consumidor, Glauberto Bezerra, o direito de os táxis ...

Fonte: PB News

Foto: Divulgação
 
O presidente do Sindicato
dos Taxistas da Paraíba, Antônio Henriques, solicitou ao promotor de justiça do
Consumidor, Glauberto Bezerra, o direito de os táxis que levem passageiros,
circular nas faixas exclusivas para ônibus que serão implantadas na
Capital pela Semob até o próximo feriado da Semana Santa, começando pela
avenida Epitácio Pessoa.

Projeto e cronograma de
execução das melhorias na mobilidade urbana vêm sendo discutidas em audiências
promovidas pela Promotoria do Consumidor da Capital, em inquérito civil instaurado a partir de
representação feita pela Associação dos Usuários de Transportes Coletivos de
João Pessoa. Os empresários de transportes coletivos já se comprometeram a
relocar as catracas para agilizar o embarque e um TAC deverá ser firmado na
próxima quarta-feira.
“A medida beneficiaria os passageiros
de táxi, que poderiam se locomover com mais rapidez e pagando uma tarifa menor,
a exemplo do que já ocorre em cidades como São Paulo e Rio de Janeiro pois só
quem trabalha na profissão é que sabe o sofrimento diário para poder exercer a
atividade em jornadas de até 12 horas”, afirmou Antônio Henriques. Nesse
contexto, o presidente do Sindicato dos Taxistas cobrou ainda ao MP e Semobi
providências mais efetivas quanto ao transporte clandestino de passageiros que
assola, sobretudo João Pessoa.
Fato público e notório
Segundo ele, é fato público
e notório que esse serviço ilegal continua a ser explorado em pontos de grande
movimentação, inclusive por condutores utilizando fardamento e práticas de cooperativa, a exemplo
do estacionamento em frente ao terminal de integração, na antiga empresa
“Empa”, na avenida general Osório, ao lado da Eletropeças, bem como na frente e
nos fundos do restaurante Cassino da Lagoa no Parque Solon de Lucena.
Outros pontos denunciados
foram o estacionamento turistico existente na av. Getúlio Vargas, em frente ao
edifício Caricé e por trás do INSS. “O mais grave é que além do centro, em
quase todos os bairros da cidade, eles atuam impunemente, a exemplo de
Mandacaru, Padre Zé, em frente à feira livre de Oitizeiro, Costa e Silva e
Grotão. Nos conjuntos Valentina Figueiredo e Mangabeira funcionam praças com
tendas de apoio, em frente à Igreja Católica – ao lado de uma praça de táxi – e
na feira livre”, relacionou.
Na maioria dos casos, a
localização acintosa, ao lado de praças de táxis e pontos e terminais de
ônibus, deixa o clima tenso junto aos profissionais do volante, que preferem
não se identificar, com o receio de ser vítima de alguma violência por parte
dos condutores dos clandestinos, “que utilizam armas e são agressivos até na
disputa por passageiros entre eles mesmo”.

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