Marcopolo cresce 8,6% em 2013

Fonte: Secco Consultoria de Comunicação Foto: Kevin Willian A Marcopolo S.A. alcançou, em 2013, crescimento de 8,6% em sua receita líquida consolidada, com R$ 3,659 bilhões, contra os R$ 3,369 bilhões ...

Fonte: Secco Consultoria de Comunicação

Foto: Kevin Willian

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A Marcopolo S.A. alcançou, em 2013, crescimento de 8,6%
em sua receita líquida consolidada, com R$ 3,659 bilhões, contra os R$ 3,369
bilhões do exercício de 2012. O resultado é proveniente do aumento de produção,
especialmente de modelos rodoviários e de veículos Volare. As vendas para o
mercado interno geraram receitas de R$ 2,509 bilhões ou 68,6% da receita
líquida total (68,2% em 2012). As exportações, somadas aos negócios no
exterior, atingiram a receita de R$ 1,15 bilhão ou 31,4% do total, contra R$ 1,07
bilhão no exercício anterior, com crescimento de 7,5%.

De acordo com José Rubens de la Rosa, diretor-geral da
Marcopolo, 2013 caracterizou-se como um ano de novos desafios e turbulências
para a indústria de ônibus e carrocerias no Brasil, principalmente ao longo do
segundo semestre. “Em junho, as manifestações populares, que iniciaram em
decorrência do aumento anunciado das tarifas de ônibus e que depois se somaram
a outras reivindicações, exigiram a redução das tarifas e melhorias no
transporte público. Como consequência, alguns governos municipais decidiram por
congelar as tarifas, o que resultou em menor demanda por ônibus urbanos”,
explica de la Rosa.
Somado a isso, a publicação pela Agência Nacional de
Transportes Terrestres (ANTT) do edital de licitação das linhas interestaduais
trouxe incertezas também para o mercado de ônibus rodoviários, afetando a
entrada de novos pedidos. “A despeito do cenário mais desafiador, a receita
líquida da Marcopolo cresceu em comparação ao ano anterior, assim como a
produção no Brasil, que aumentou 5,0%, e a produção mundial consolidada, com
elevação de 4,0% no mesmo período.”
No mercado externo, a receita advinda das exportações a
partir do Brasil foi beneficiada pela desvalorização do real frente ao dólar
norte-americano e pelo Regime Especial de Reintegração de Valores Tributários
(REINTEGRA), válido até o final de 2013. Em relação às unidades controladas da
Marcopolo no exterior, o destaque foi a Volgren, na Austrália, cuja produção
aumentou 21,6% em 2013 em relação a 2012. No total, as operações da Marcopolo
no exterior contribuíram com um volume de 2.154 unidades em 2013.
Perspectivas para 2014
O cenário de incertezas em relação ao mercado
brasileiro de ônibus, que se iniciou na segunda metade do ano passado, ainda
persiste neste início de 2014. Contudo, em razão da proximidade da Copa do
Mundo a demanda por ônibus nos segmentos de turismo e de transportes
intermunicipais cresceu, e pedidos de BRTs, já em carteira, estão compensando
em parte o arrefecimento nos demais segmentos.
No mercado externo, a desvalorização do real em relação
ao dólar segue impulsionando as exportações, especialmente a partir do quarto
trimestre do ano passado. Além dos mercados tradicionalmente importadores, a
Marcopolo vislumbra negócios importantes de exportação para países na América
Central e África, em sua maioria voltados à implementação de novos projetos de
BRTs e mobilidade urbana nessas regiões.
Em relação às unidades controladas da Marcopolo no
exterior, é importante destacar o lançamento, no final de 2013, dos modelos da
Geração 7 de ônibus rodoviários no México, totalmente nacionalizados, que
tiveram excelente receptividade pelos clientes locais. Na África do Sul, a MASA
obteve êxito em dois importantes lotes para a renovação dos sistemas de BRTs em
Johanesburgo e Pretória, cujas entregas iniciaram em 2013 e se estenderão até
2015.
Conforme comunicado divulgado pela companhia no dia 16
de dezembro de 2013, as expectativas de desempenho para 2014, mantidas as
condições atuais de mercado e do desempenho econômico dos países onde opera,
são: (i) investimentos programados no montante de R$ 160,0 milhões; (ii)
atingir a receita líquida consolidada de R$ 3,8 bilhões (R$ 4,4 bilhões no
padrão contábil anterior); e, (iii) produzir 20.850 ônibus nas unidades do
Brasil e do exterior (33.000 unidades no padrão contábil anterior).