Fonte: Clicrbs
Foto: Diego Almeida Araújo
Como estratégia para minimizar os
impactos da escassez de pedidos até o final do ano, a Marcopolo abre votação
nesta terça-feira para os funcionários da unidade de Ana Rech decidirem se
aceitam ou não a flexibilização da jornada de trabalho. A medida objetiva
adequar a demanda de trabalho ao tempo que os empregados ficam na empresa, já
que a expectativa é que a produção retorne ao normal no primeiro semestre de
2014. Embora o caso da Marcopolo esteja sendo tratado como “pontual e
isolado” por parte dos representantes do setor, os efeitos dessa queda na
produção devem aparecer também em outras empresas que prestam serviços para a
gigante caxiense.
impactos da escassez de pedidos até o final do ano, a Marcopolo abre votação
nesta terça-feira para os funcionários da unidade de Ana Rech decidirem se
aceitam ou não a flexibilização da jornada de trabalho. A medida objetiva
adequar a demanda de trabalho ao tempo que os empregados ficam na empresa, já
que a expectativa é que a produção retorne ao normal no primeiro semestre de
2014. Embora o caso da Marcopolo esteja sendo tratado como “pontual e
isolado” por parte dos representantes do setor, os efeitos dessa queda na
produção devem aparecer também em outras empresas que prestam serviços para a
gigante caxiense.
A
Marcopolo, destaca Reomar Slaviero, vice-presidente de Indústria da Câmara de
Indústria, Comércio e Serviços de Caxias do Sul (CIC), é uma das grandes
âncoras da cidade (juntamente com Randon, Agrale, Guerra, entre outras). Em
função disso, qualquer queda na produção acaba atingindo também os inúmeros
fornecedoras da gigante.
Marcopolo, destaca Reomar Slaviero, vice-presidente de Indústria da Câmara de
Indústria, Comércio e Serviços de Caxias do Sul (CIC), é uma das grandes
âncoras da cidade (juntamente com Randon, Agrale, Guerra, entre outras). Em
função disso, qualquer queda na produção acaba atingindo também os inúmeros
fornecedoras da gigante.
— A
Marcopolo, assim como as outras grandes, faz parte da ponta da cadeia
produtiva, então os efeitos nas demais chegam depois. Ainda é cedo para
dimensionar, mas com certeza outras empresas sentirão os impactos dessa queda —
destaca Slaviero.
Marcopolo, assim como as outras grandes, faz parte da ponta da cadeia
produtiva, então os efeitos nas demais chegam depois. Ainda é cedo para
dimensionar, mas com certeza outras empresas sentirão os impactos dessa queda —
destaca Slaviero.
Até o
momento, segundo Leandro Velho, presidente em exercício do Sindicato dos
Trabalhadores Metalúrgicos, apenas a Neobus tem apresentado redução no quadro
de funcionários, além da Marcopolo. O movimento se explica pelo fato das duas
serem fabricante de ônibus.
momento, segundo Leandro Velho, presidente em exercício do Sindicato dos
Trabalhadores Metalúrgicos, apenas a Neobus tem apresentado redução no quadro
de funcionários, além da Marcopolo. O movimento se explica pelo fato das duas
serem fabricante de ônibus.
A
diminuição dos pedidos nesse setor, explica Getulio Fonseca, presidente do
Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico
(Simecs), está ocorrendo em função da renovação das concessões rodoviárias
anunciada pelo governo. As incertezas do setor sobre como irão funcionar essas
licitações vêm inibindo o mercado:
diminuição dos pedidos nesse setor, explica Getulio Fonseca, presidente do
Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico
(Simecs), está ocorrendo em função da renovação das concessões rodoviárias
anunciada pelo governo. As incertezas do setor sobre como irão funcionar essas
licitações vêm inibindo o mercado:
— Como
o tema não está claro ainda, as empresas de transporte têm segurado os
investimentos até saberem quais concessões terão. É mais um movimento de voo de
galinha do governo e quem está pagando é a indústria — aponta Fonseca.
o tema não está claro ainda, as empresas de transporte têm segurado os
investimentos até saberem quais concessões terão. É mais um movimento de voo de
galinha do governo e quem está pagando é a indústria — aponta Fonseca.
Além
da questão das concessões rodoviárias, o diretor de Recursos Humanos da
Marcopolo, Carlos Magni, ressalta que as manifestações populares que ocorreram
pelo país em junho e julho também contribuíram para a diminuição dos pedidos.
Como em boa parte dos municípios os protestos resultaram em queda na tarifa do
transporte coletivo, a maior parte das empresas cessaram a renovação da frota.
da questão das concessões rodoviárias, o diretor de Recursos Humanos da
Marcopolo, Carlos Magni, ressalta que as manifestações populares que ocorreram
pelo país em junho e julho também contribuíram para a diminuição dos pedidos.
Como em boa parte dos municípios os protestos resultaram em queda na tarifa do
transporte coletivo, a maior parte das empresas cessaram a renovação da frota.