Fonte: Mobilidade Urbana/Jornal do Brasil
Foto: Acervo Paraíba Bus Team
Conforto
e segurança são as duas principais características do Tribus, novo ônibus da
Itapemirim dotado de três eixos. Espaçoso, permite que o passageiro se instale
comodamente, podendo esticar as pernas e apoiar os braços com inteira
liberdade. As cadeiras são macias e reclináveis, possibilitando uma posição
confortável para o sono. O encosto de cabeça vem apoiado de um pequeno
travesseiro que pode ser retirado e colocado onde o passageiro desejar. O
corredor é amplo e permite a passagem sem incomodar às pessoas sentadas. Além
disso, o piso é de borracha, oferecendo maior segurança na locomoção dos
passageiros com o ônibus em movimento.
banheiro, embora pequeno, é bem projetado, dando ao passageiro total segurança,
já que conta com três alças de apoio bem localizadas. Além disso, é bem isolado
acusticamente. Uma vez fechada a porta não se percebe nenhum ruído, mesmo se
estando nas cadeiras próximas. O Tribus comercial não possui ar condicionado,
sendo a ventilação feita através de comportas localizadas no teto, o que não
chega a incomodar, principalmente se a viagem for feita à noite. O ruído do
motor incomoda mais os passageiros de trás, devido a proximidade. Durante a
viagem ele é mais sentido na subida da serra das Araras, quando é mais exigido.
As seis horas de viagem entre o Rio e São Paulo não chegam a cansar, mas a
expectativa de pouca trepidação não é confirmada na prática, já que o ônibus
reage da mesma forma que os comuns. Devido a sua altura, aproximadamente três
metros, o Tribus proporciona aos passageiros a sensação de estar vendo miniaturas,
ocasionando invariavelmente comentários e até risadas. O Tribus só está
operando entre o eixo Rio – São Paulo, com partidas de uma em uma hora. O
ônibus leito parte às 23h30min e à meia-noite. (J.M.).
mais para um jornal de porte. O cidadão escalado para a mesma, não sei se
conseguiria dizer quantos pneus tinha o veículo. Ônibus não tem cadeiras.
Ônibus tem assentos, ou então pode se dizer poltronas. Mas não cadeiras. Deixou
frases incompletas em vários momentos, como de onde se originava o ruído para
quem estava nas últimas poltronas. “Tribus comercial”, outra expressão infeliz
e sem nexo. Não existiu em tempo algum “Tribus comercial”. Expectativas quanto
a trepidação, que o mesmo se comportava igual a um veículo comum. O que será
para ele era um veículo comum? Totalmente reprovável, não informou, não
conseguiu sintetizar a grandeza do lançamento. Limitou-se a dizer que os outros
veículos pareciam miniaturas, que alguns davam risadas. Poucas vezes li uma
matéria tão mal feita.
O Nielson Diplomata 2.60 SUPER foi um modelo derivado do Diplomata 2.60. Mas,
ao contrário desse, que tinha 2,60 metros de altura, bem como 2,60 metros de
largura, o 2.60 SUPER teve sua altura aumentada para 3,50 metros, 90 cm a mais
de incremento. Por isso a palavra “SUPER”. O mesmo foi montado sobre chassi
Mercedes-Benz, modelo O-355/6, configuração 6 x 2 (trucado), com terceiro eixo
de apoio de rodado simples. Esse veículo, pela ordem, foi o terceiro Tribus na
frota da Itapemirim. O primeiro foi o O-326, lançado em 1970 como veículo
protótipo, somente uma unidade fabricada pela Mercedes-Benz. O segundo Tribus
teve carroçaria Ciferal, modelo Dinossauro. E, por motivo de falência da
Ciferal em 1980/1981, a Itapemirim procurou a Nielson para que a mesma passasse
a fabricar as carroçarias do Tribus para ela. Veículos encomendados em 1981,
chegaram a frota da Itapemirim em 1982 e rodaram na frota da empresa até o ano
de 1986, quando foram revendidos e substituídos pelos Tecnobus Tribus 2.
Comenta-se que o lote de Nielson “Diplomata 2.60 SUPER Tribus” comprados foram
200 unidades.
O chassi desse veículo, O-355/6, foi lançado pela Mercedes-Benz no ano de 1972.
O seu motor, de mesma nomenclatura, tinha 200 cv, cinco cilindros em linha, o
mesmo motor do caminhão Mercedes LS-1519. Mas há controvérsia. Alguns dizem que
o motor do Nielson Diplomata Tribus foi o OM-355LA, motor do caminhão Mercedes
LS-1924, de seis cilindros em linha e 240 cv de potência. Uma potência mais
compatível com uma carroçaria mais pesada, mas ainda com 56 cv a menos do que
os chassis pesados da Scania na mesma época. O O-355/6 saiu da fábrica da
Mercedes na versão toco (4 x 2), tendo o terceiro eixo adaptado na planta
industrial da Itapemirim, que seria a futura fábrica Tecnobus. Ali, com
adaptação feita, terceiro eixo e alongamento do chassi, foi rebatizado como
Itapemirim 12045 e Itapemirim SBVM, com prefixo 101 XX.
Parabéns pela matéria, uma viagem no tempo desses saudosos Tribus.
Potencia !!! Saudade.
parabems sou motorista de onibus ja trabalhei na itapemerim como aprendi tenho muinto orgulho em disser que ja fiz parte deste grupo parabems
Parabéns .
Itapemirin pelo sucesso .