Voith mostra nova transmissão automática 884.5

Fonte: Automotive Business Matéria/Texto: Mário Curcio Foto: Divulgação A partir de um desenvolvimento conjunto com a Mercedes-Benz e a empresa VIP de ônibus urbanos VIP, ...

Fonte: Automotive Business
Matéria/Texto: Mário Curcio
Foto: Divulgação

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A
partir de um desenvolvimento conjunto com a Mercedes-Benz e a empresa VIP de ônibus urbanos VIP, a Voith mostrou a nova
transmissão automática 884.5, derivada da família Diwa.5. A caixa combina dois
conceitos, um sistema hidromecânico continuamente variável (que faz as vezes da
primeira marcha e é ideal para ciclo urbano de trabalho) e outro sequencial com
três velocidades. É o que a Voith chama de CVT+3, que resulta em acelerações
suaves durante a fase de arranque do ônibus. O conjunto também é dotado de
retarder. 

A
transmissão Voith 884.5 já é aplicada no novo chassi articulado Mercedes-Benz O
500 UDA: “Esse veículo teve desenvolvimento para uso misto, ou seja, para rodar
dentro e fora dos corredores”, afirma o gerente executivo da Voith para a
América do Sul, Rogério Pires. “A tecnologia Euro 5 favoreceu o desenvolvimento
dessa transmissão, pois a evolução eletrônica (que acompanha a nova legislação
de emissões) permite a maior comunicação com o restante do veículo”, recorda
Pires. 



O índice de
nacionalização do conjunto é baixo: “As interfaces elétricas e mecânicas com o
ônibus são feitas no Brasil, assim como alguns itens da própria transmissão,
como suportes, bocais e peças do circuito hidráulico”, afirma Pires. “A
montagem e os testes finais também são feitos no Brasil.” 



O executivo afirma
que componentes eletrônicos e mecânicos ainda não são feitos no País porque a
dinâmica de evolução desses conjuntos é muito rápida. A intenção é aumentar
esse conteúdo local à medida que cresça a utilização de transmissões
automáticas em ônibus urbanos. 



Durante a
demonstração prática do novo câmbio, um monitor instalado no ônibus mostrava
detalhes como rotação do motor, inclinação do piso, altitude, temperatura do
fluido de transmissão, marcha engatada e outros parâmetros importantes. 



“Esses dados de
telemetria são fornecidos pela própria transmissão. Existem veículos com
transmissões nossas rodando em Dubai (nos Emirados Árabes). Essa frota é
monitorada dentro da Alemanha, onde temos condição de detectar condições cada
detalhe dos veículos. Não estamos muito longe disso aqui no Brasil”, garante
Pires. 



A Voith já montou
no Brasil 10 mil transmissões automáticas para ônibus. A primeira foi em 1993.
A partir de 2001 começou a fornecer um número mais expressivo desses
equipamentos. Para a cidade de Curitiba foram 500 unidades, para São Paulo, 1,5
mil e para Santiago (Chile), 1,8 mil transmissões automáticas.

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