Diplomata: a carroceria mais produzida no país

Fonte: Inbus Transport  Matéria / Texto: Hélio Luiz de Oliveira  Adaptação: JC Barboza Diplomata 330 da Expresso Guarabirense Diplomata tem a sua tradução na língua portuguesa como um ...
Fonte: Inbus Transport
 Matéria / Texto: Hélio Luiz de Oliveira
 Adaptação: JC Barboza

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Diplomata 330 da Expresso Guarabirense
Diplomata tem a sua tradução na língua portuguesa como um pessoal que tem profissão à diplomacia, elemento pertencente ao quadro do serviço diplomático de um país e negociador hábil. A história da carroceria mais produzida no país, vem com um nome perpetuado em mais de 27 anos, celebrando a marca de 15,5 mil unidades rodoviárias (segundo a Nielson e Fabus)

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Diplomata 350 da Cia. São Geraldo de Viação
Mas o batismo inicial teve inspiração de um modelo americano fabricado pela Flexble (que no final da década de 1960 era utilizado pela Expresso Brasileiro) que percorria estradas importantes como a Via Dutra em seu principal trecho. Peculiarmente tinha nas suas janelas inclinadas e elementos frisados a marca das Carrocerias Nielson, da cidade catarinense de Joinville.
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Diplomata 2.50 da Gontijo
O primeiro Diplomata foi montado sobre um chassi LP-321 da Mercedes-Benz no ano de 1963, inaugurando assim um modelo de carroceria rodoviária de grande sucesso (com exemplares ainda circulando em várias empresas do país).
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Diplomata Jô da Expresso Brasileiro
Outro inconfundível registro, era o tradicional teto rebaixado e os frisos traseiros das janelas (como que lembrando uma nave sideral, futurística como um protetor instalado na parte de trás do ônibus), fidelidade às linhas do similar norte americano e de chapeamento lateral totalmente frisado (as primeiras exportações dataram por volta de 1958). O Diplomata número um foi pintado com as cores da Companhia de Transportes Eroles Ltda de Mogi das Cruzes, SP. Numa completa parceria entre encarroçadora e cliente, estreando também no maior mercado de ônibus do Brasil.
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Diplomata 2.60 da Viação Itapemirim
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Diplomata 2.40
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Jumbuss 360, o substituto do Diplomata
Juntos, Harold Nielson e José Eroles selavam uma fidelidade comercial, permitindo assim que outros empresários da época adquirissem um belíssimo exemplar com inovadora linha avançada de projeto. Das velhas e pioneiras jardineiras de madeira e de punho artesanal iniciado em 1946, os Nielson produziram vários Diplomatas para as mais importantes transportadoras rodoviárias (destaque para Itapemirim, São Geraldo, Gontijo). No ano de 1984 surge o maior Diplomata: o top 380 – segundo high deck nacional. No total foram nove modelos (entre eles: a versão Jô – de Joinville), 2.40, 2,50, 2.60, 310, 330, 350 e 380) de Diplomatas fabricados pela Nielson (apelidados carinhosamente de Nilsão ou Sete Quedas – este devido a sete quedas que  havia no teto do ônibus), que em 1990 passaria a se chamar Busscar. A carroceria apresentaria os novos Jumbuss e Elbuss – sinalizando a paralização da carroceria de ônibus que permaneceu mais tempo em produção no país.

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